sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Concerto - The Cure em Portugal a 8 de Março!

" Os The Cure actuam, a 8 de Março do próximo ano, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa. O concerto fará parte da digressão de promoção do próximo álbum da banda, o 13º da discografia. Trata-se de um álbum duplo, ainda sem título definido, com edição prevista para a Primavera de 2008... Os bilhetes estão à venda a partir de amanhã e custam entre 28 e 40 euros. " (Blitz Online)

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Os REM nos Anos 80

Quase todos conhecemos a carreira dos REM desde Out of Time. Singles como Losing My Religion, Shiny Happy People, Near Wild Heaven ou Radio Song tornaram-se tão populares que praticamente só nos lembarmos da banda de Michael Stipe a partir do início dos Anos 90. O sucesso dos álbuns seguintes, em especial, Automatic for the People, reforçaria a ideia que os REM eram de facto uma banda dos Anos 90. Nada mais errado! Quando se tornaram estrelas à escala mundial levavam já na bagagem onze anos de carreira e seis álbuns editados. Os " poucos " que conheciam o percurso eighties destes veteranos podem ter sentido que a banda se vendera aos milhões da Warner, por outro lado, os novos fãs pouco conheciam do passado da banda. É certo que algo mudou desde que deixaram a independente IRS, mas os REM souberam adaptar-se e criar uma sonoridade mais eclética de forma a chegar a uma audiência mais vasta, sem nunca abdicarem no essencial da sonoridade que os caracterizou desde o início. Apesar do sucesso decrescente no últimos anos, o reconhecimento do valor e importância da banda nunca foram postos em causa, sendo ainda hoje considerada uma das mais importantes da história do rock. Recentemente passaram a fazer parte do " Rock and Roll Hall of Fame ", prova de que o culto ainda está vivo. A revista Rolling Stone atribuira-lhes já o título de " Melhor Banda Rock da América ". Vamos então recuar até ao início dos Anos 80 e ver por onde andavam...
Os REM formaram-se em 1980 na cidade de Athens, Geórgia, berço de outra popular banda americana, os The B-52`s. O quarteto era então composto por Bill Berry (bateria), Peter Buck (guitarra eléctrica), Mike Milss (guitarra-baixo) e Michael Stipe (voz). O percurso incial dos REM foi semelhante ao de muitas bandas de garagem: tocavam em pequenos clubes e liceus, sendo especialmente apreciados por estudantes. Editam o primeiro single Radio Free Europe um ano depois, que depressa se tornou num " smash hit " do circuito alternativo. Ao contrário de muitas bandas " indie ", os REM queriam ir mais longe sem perderem esse espírito. Deste modo a sua sonoridade procurava conciliar o moderno com as raízes da música tradicional americana, demarcando-se da violência do punk e do rock mais pesado, mais associados a um espírito " contra-corrente ". Os REM de certa forma também queriam sê-lo, embora adoptado uma linguagem mais pop.
Depois de Radio Free Europe, veio o EP Chronic Town. O primeiro álbum Murmur, já na independente IRS, é então editado em 1983 e incluia no alinhamento o single de estreia, bem como Perfect Circle e Talk About the Passion. Aclamado pela crítica, estava dado o mote para uma carreira discreta mas feita de passos seguros até 1987, ano de lançamento de Document. Pelo meio foram editados três álbuns, Reckoning (84), Fables of the Reconstruction (85) e Lifes Reach Pageant (86), sem beliscar os créditos colhidos no primeiro álbum. Temas como (Don`t Go Back to) Rockville, 7 Chinese Brothers, Pretty Pressuasion, Can`t Get There from Here ou Fall on Me eram de passagem obrigatória nas " rádios de escola ". Os REM podiam não ser conhecidos do grande público mas tinham muitos fãs no meio estudantil que garantiam audiência nos seus espectáculos, geralmente realizados em pequenas salas. Apesar da crítica favorável as vendas não deslumbravam e para uma sociedade conservadora como a norte-americana, o envolvimento de Michael Stipe em questões políticas e ambientais contrárias à administração republicana, um pouco à semelhança de Morrissey contra as instituições inglesas, dificultava a chegada ao palco maior. Rotulados de banda " contra-corrente " parecia que as luzes da ribalta estavam longe para os REM e o lançamento de Document em 1987 estava destinado a ser uma espécie de evolução na continuidade, puro engano. Deste álbum sairiam dois singles (The One I Love e It`s the End of the World...) que dariam à banda o impulso que tinha faltado nos álbuns anteriores. Já não eram apenas alternativos ou independentes como começavam a chegar já a um público mais vasto não só nos Estados Unidos como também na Europa. A popularidade crescente não passou despercebida à Warner e, um ano depois, assinam um contrato milionário com a multinacional. Estava dado o salto que permitiria à banda dispor dos recursos até então fora do seu alcance. Para muitos era o fim do espírito independente mas, ao mesmo tempo, um novo desafio e novas oportunidades. Ainda nesse ano é lançado Green, sexto álbum de originais que revela uns REM mais ecléticos. Apesar do sucesso dos singles Pop Song 89, Stand e Orange Crush, a crítica classifica o álbum de incoerente. Para tal muito terá contribuído Stand, orelhudo e delicioso para uns, descartável para outros.
A extrema regularidade com que editavam álbuns (de 83 a 88, um por ano) foi quebrada depois de Green. Pela primeira vez os REM estavam sem gravar mais de um ano e a espera durou até 1991, ano do lançamento de Out of Time. Mas a espera revelar-se-ia proveitosa...
A discografia relativa a este período está toda editada em CD, embora nem sempre se encontre disponível, mesmo em grandes superfícies como a Fnac. As alternativas são as pequenas lojas de importação ou encomendar através da Amazon. Mais fáceis de encontrar são os vários " Best of " em CD e DVD.

1º Álbum - Murmur - 1983

5º Álbum - Document - 1987
(último da IRS)

6º Álbum - Green - 1988
(primeiro da Warner)


The Best of REM - 1998

1. Carnival Of Sorts (1982)
2. Radio Free Europe (1983)
3. Perfect Circle (1983)
4. Talk About The Passion (1983)
5. So Central Rain (1984)
6. Don't Go Back To Rockville (1984)
7. Pretty Persuasion (1984)
8. Green Grow The Rushes (1985)
9. Can't Get There From Here (1985)
10. Driver 8 (1985)
11. Fall On Me (1986)
12. I Believe (1986)
13. Cuyahoga (1986)
14. The One I Love (1987)
15. Finest Worksong (1987)
16. It's The End Of The World As We Know It (1987)

The One I Love, um dos grandes êxitos dos REM da década de 80

sábado, 22 de setembro de 2007

Em 2000 a nostalgia de 80 era assim...

Apesar de muitos nomes da pop provenientes de França terem ficado confinados às fronteiras do seu país, lembro-me especialmente dos casos de Marc Lavoine, Jean-Jacques Goldman, da luso-descendente Lio e dos M franceses, porque também havia os M ingleses da conhecidíssima " Pop Muzik ", houve dois projectos que ultrapassaram fronteiras e ganhariam notoriedade noutras paragens. O facto de passarem a adoptar a língua inglesa também não foi alheio a este sucesso, mas quem quer ser conhecido tem, muitas vezes, de fazer concessões. Estou a falar dos Air e dos Phoenix. Em relação aos últimos descobri em 2000 o single " Too Young ", talvez no canal musical MCM, já não me lembro bem. A sonoridade revivalista remeteu-me para o pop/rock dos Anos 80 americanos. Em 2003 esta música fez parte da excelente banda sonora do filme " Lost In Translation " que por sua vez também incluía no alinhamento " Alone in Kyoto " dos Air.
Os Phoenix formaram-se em 1997 e são constituidos por Thomas Mars (voz), Deck d'Arcy (baixo), and Christian Mazzalai (guitarra). Editaram " United " em 2000, o primeiro dos quatro álbuns do grupo. Para além do single de apresentação, o tema " If I Ever Feel Better " (muito ao estilo Jamiroquai) também conheceu um assinalável sucesso. Deixo-vos então com o video de " Too Young ", vale a pena recordar...

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Editors: " O bom rock dos novos tempos "

Na última playlist aqui divulgada ficou de fora o tema " Smokers Outside the Hospital Doors " dos Editors. Não terá sido pelo facto de considerá-lo inferior em relação a qualquer um dos dez que escolhi mas, playlist é playlist e há sempre alguém que fica de fora. O tema que referi faz parte do álbum " As End Has a Start " e é o single de estreia do segundo CD desta banda de Birmingham. Formados em 2002, editaram o álbum " The Back Room " em 2005, considerado um dos melhores desse ano. Temas como " Munich ", " Blood ", " All Sparks " ou " Bullets " tornaram-se populares mesmo junto de músicos mais mainstream. As referências não podiam ser melhores e de facto a sonoridade do Editors faz lembrar algo entre Echo & the Bunnymen e Joy Divison, sem esquecer os U2 dos primeiros tempos. Os Editors apresentam agumas semelhanças com os Interpol, outra das bandas mais importantes da actualidade. Aliás, ambos têm concertos agendados para Portugal, os Interpol a 7 de Novembro no Coliseu dos Recreios e os Editors a 16 do mesmo mês no Pavilhão do Belenenses. Depois do single de estreia é o tema homónimo " As End Has a Start " quem dá cartas. Com um produtor à altura, o muito requisitado Jacknife Lee que já trabalhou com os Snow Patrol, U2, Kasabian e mais recentemente Bloc Party, espera-se muito dos Editors. A ver vamos se este segundo álbum estará ao nível do primeiro. Deixo-vos então com " Smokers Outside the Hospital Doors ".

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Jackpot - Remember the 80`s

Das várias compilações editadas em Portugal na década de 80, o Jackpot foi provavelmente a mais popular de todas. Lembro-me especialmente do Jackpot 85 pelo facto de metade do vinyl não vir gravado. Pedi para trocar e o novo vinha na mesma. Mas como " à terceira é de vez ", finalmente pude disfrutar do meu Jackpot sem mais sobresaltos.
Passada a fase infatil, estava na altura de ouvir a " música de adultos " propriamente dita. Como qualquer jovem de dez anos, se quisesse ter algum LP tinha de pedir aos meus pais. O problema era que o preço que custava um LP em meados dos Anos 80 (cerca de 1.200$00) tornavam-no ainda mais caro que um CD nos dias de hoje! Tirando um ou outro LP que tinha a coragem de pedir aos meus pais por altura do meu aniversário ou pelo Natal, a única hipótese de ter uma discografia minimamente diversificada era recorrendo às compilações. E na década de 80 havia muitas a começar pelo já aqui referido Jackpot da EMI-Valentim de Carvalho. Quase tão populares foram o Polystar e o Hit Parade (Polygram), o Superdisco (Edisom) e o Top Genius (CBS).
De forma a aproveitar a maré revivalista em torno da música dos Anos 80 e vender mais uns disquitos, a EMI Music Portugal editou recentemente a compilação Jackpot - Remember the 80`s a um preço muito jeitoso (cerca de 14,00 €) para um duplo CD com 38 músicas. Em tempos de crise do mercado discográfico convém explorar da melhor forma o filão dos 80s, nomeadamente ir ao encontro da faixa etária 30/40 anos com algum poder de compra hoje, mas que na altura tinham o mesmo problema que eu, ou seja, falta de dinheiro.
Este Jackpot é uma boa surpresa, em primeiro lugar porque não são muito frequentes compilações nacionais de música dos Anos 80. Em segundo lugar porque sendo nacional dá destaque a alguns temas que fizeram mais sucesso entre nós do que lá fora (os chamados êxitos locais). Em terceiro lugar é bastante abrangente (dentro do universo EMI) no que diz respeito aos estilos musicais (new wave, pop electrónico e mainstream, soft rock e um cheirinho alternativo e r&b), primando pelo bom gosto e, mais importante ainda, quase escapa ao clichê europop do trio Stock, Aitken e Waterman. A única excepção são as Mel & Kim a finalizar o CD 2. Alguns temas mais batidos terão já feito parte de muitas outras compilações (pricipalmente estrangeiras), outros nem tanto como State Of The Nation dos Industry, Don`t Forget Me dos Glass Tiger ou The Politics Of Dacing dos Re-Flex. Destes últimos o grande destaque vai para Shouldn`t Have To Be Like That dos noruegueses Fra Lippo Lippi. Vale a pena recordar...




Alinhamento

CD 1
01. Billy Idol - Eyes Without A Face
02. Living In A Box - Living In A Box
03. The Knack - My Sharona
04. Industry - State of The Nation
05. Sly Fox - Let´s Go All The Way
06. Go West - We Close Our Eyes
07. Naked Eyes - Always Something There To Remind Me
08. Glass Tiger - Don't Forget Me (When I'm Gone)
09. Robbie Nevil - C'est La Vie
10. Feargal Sharkey - A Good Heart
11. Climer Fisher - Love Changes (Everything)
12. Belouis Some - Imagination
13. David Bowie - China Girl
14. The Motels - Danger
15. Deborah Harry - French Kissin'In The USA
16. Fischer-Z - So Long
17. Martha And The Muffins - Echo Beach
18. Talking Heads - Road To Nowhere
19. The Waterboys - The Whole Of The Moon

CD 2
01. Devo - (I Can't Get Me No) Satisfaction
02. Blondie - Heart Of Glass
03. Orchestral Manoeuvres In The Dark - Enola Gay
04. Ultravox - Sleepwalk
05. Talk Talk - Talk Talk
06. Duran Duran - Planet Earth
07. Limahl - Never Ending Story
08. Culture Club - Do You Really Want To Hurt Me
09. Johny Hates Jazz - Shattered Dreams
10. Fra Lippo Lippi - Shouldn't Have To Be Like That
11. Morrissey - Suedehead
12. Wire - Ahead
13. Re-Flex - The Politics of Dancing
14. Heaven 17 - Let Me Go
15. Migge Ure - If I Was
16. Paul Hardcastle - 19
17. Yazoo - Don't Go
18. Erasure - Sometimes
19. Mel & Kim - Respectable

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

The Best Of Smash Hits - The 80s!

Ainda o Eléctrico 80 dava os primeiros passos na blogosfera quando escrevi o meu segundo post (a 14 de Dezembro) no qual sugeria alguma literatura sobre a música dos Anos 80. A primeira de todas dava pelo nome de The Best Of Smash Hits (The 80s). Andava à algum tempo para falar deste livro que, em duzentas páginas, resume na perfeição o espírito dos 80s. Assim que o vi numa prateleira da HMV em Londres fiquei curioso. Depois de folhear algumas páginas mergulhei, por momentos, na atmosfera que marcara a minha juventude. Foi como de repente tivesse regressado ao tempo em que depois de sair da escola, ia à papelaria comprar a Bravo que custava 160$00 e, mal chegava a casa, ligava a televisão para ver o Countdown da Europa TV ao mesmo tempo que lanchava. Também recordo com saudade os finais de tarde de Domingo quando via o Top Disco com a TV Guia em cima da mesa, para acompanhar a contagem decrescente da tabela de vendas nacional.
De volta a The Best Of The Smash Hits (The 80s)... nas minhas mãos tinha então um livro com os nomes mais sonantes, os acontecimentos mais importantes, os mexericos, a cor da roupa e do cabelo, as fotos e as poses, os pins, os posters, até os gadgets que faziam furor naquele tempo, como o Commodore VIC 20. O preço também não é excessivo, 12,99 libras. Por cerca de 20 € podem adquirir o livro onde irão encontrar mil e uma curiosidades sobre a música dos 80s.
Apesar de saber da existência da Smash Hits em revista e da importância que tinha tido, especialmente durante a década de 80, nunca tinha tido acesso a nenhuma. Em Portugal era mais fácil encontrar a edição em alemão da Bravo e da Popcorn.
Em Novembro de 78 sai então o primeiro número da Smash Hits com a capa dos Blondie. O final da década de 70, marcado pela New Wave, tinha mais a ver com o que viria a acontecer à música a partir de 1980 do que com o que tinha ficado para trás. De facto a Smash Hits foi uma revista dos 80s e conheceu o período de maior popularidade durante esta década, quando por ela passaram prestigiados jornalistas como Mark Frith (autor do livro) e Neil Tennant dos Pet Shop Boys, entre outros. Os Anos 90 marcam o declínio da revista à medida que o programa Top Of The Pops da BBC e a Big! Magazine ganham popularidade entre os jovens. Com as vendas a atingiram os valores mais baixos de sempre o fim previsível viria a acontecer em Fevereiro de 2006, mantendo-se os serviços de rádio e televisão digital, bem como o website (http://www.smashhits.net/).
Antes de terminar deixo-vos com uma das curiosidades do livro, vem na página 191 e dá pelo nome de Smashing Statistics, que não é mais do que o número de vezes que determinado artista teve a honra de aparecer na capa da revista. De acordo com a Smash Hits é " a única tabela que realmente interessa! " (um pouco pretensioso, convenhamos), mas que espelha bem o quão importante era aparecer na capa de uma revista da moda. Vejamos então os artistas com duas ou mais capas. Os Duran Duran surgem destacadíssimos neste campeonato com nada mais nada menos que 15!

SMASH HITS (Nº DE CAPAS)
15
DURAN DURAN
(incluindo THE POWER STATION e ARCADIA)
10
WHAM!
8
BROS
JASON DONOVAN
7
A-HA
PET SHOP BOYS
6
MADONNA
5
CULTURE CLUB
FRANKIE GOES TO HOLLYWOOD

KYLIE MINOGUE

WET WET WET
4
ABC
BOB GELDOF
DEPECHE MODE
THE HUMAN LEAGUE
PAUL WELLER
PAUL YOUNG
RICK ASTLEY
TERRY HALL
TOYAH
3
ALTERED IMAGES
BLONDIE
BROTHER BEYOND
EURYTHMICS
HAIRCUT 100
JAPAN
JOHN LYDON
MADNESS
NENEH CHERRY
NEW KIDS ON THE BLOCK
NIK KERSHAW
OMD
PHILLIP SCHOFIELD
SPANDAU BALLET
TEARS FOR FEARS
THE POLICE
2
ADAM ANT
BANANARAMA
BILLY IDOL
CURIOSITY KILLED THE CAT
FIVE STAR
GARY NUMAN
HEAVEN 17
HOWARD JONES
MARILYN
MORRISSEY
PETE BURNS
SIMPLE MINDS
STEVE STRANGE
THE CURE
THEN JERICHO
THOMPSON TWINS
TIFFANY
TRACIE
TRANSVISION VAMP
U2
YAZZ