tag:blogger.com,1999:blog-19209562526393671962024-03-13T03:02:30.473+00:00ELÉCTRICO 80BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.comBlogger59125tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-29511647098489376662007-11-30T00:23:00.001+00:002007-12-27T21:20:30.851+00:00Suspensão temporária da actividade do Eléctrico 80!<div align="justify"><strong><em>" O Eléctrico 80 encontra-se temporariamente suspenso por motivos de indisponibilidade de tempo. Apresento desde já as minhas desculpas, prometendo regressar assim que estejam reunidas as condições necessárias à continuação deste projecto, iniciado há cerca de um ano. Até breve... "</em></strong></div>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-73632020432704782672007-11-26T23:49:00.001+00:002007-11-29T01:19:11.356+00:00Em 2001 a nostalgia de 80 era assim...<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNAImdjjc3EBS5e-Vwxougif7s_f87qrUNhVa2kmrnZxM3ZEK0cDcGM1b2xV3TDq8Dck7-JK_9mVRBYB_1Wd90wmgg0NyFa11PDgyeDvPXwblXgS2Zz0Krje5ENGsXYhCx0rXUlnczhEZQ/s1600-h/ladytron.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5138061844845295346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNAImdjjc3EBS5e-Vwxougif7s_f87qrUNhVa2kmrnZxM3ZEK0cDcGM1b2xV3TDq8Dck7-JK_9mVRBYB_1Wd90wmgg0NyFa11PDgyeDvPXwblXgS2Zz0Krje5ENGsXYhCx0rXUlnczhEZQ/s200/ladytron.jpg" border="0" /></a>Os <strong><em>Ladytron</em></strong> foram provavelmente a principal revelação electropop de 2001, ano em que outro projecto da mesma área conheceu idêntico protagonismo e recolhecimento, os <strong><em>Zoot Woman</em></strong> (post de 27 de Março). Com influências directas de Kraftwerk e The Human League, entre outros, conseguiram cada um à sua maneira fazer diferentes interpretações das electrónicas de finais de 70, inícios de 80. Enquanto os <strong><em>Zoot Woman</em></strong> seguiram um caminho mais fácil, com uma sonoridade menos reiventada e mais acessível, os <strong><em>Ladytron</em></strong> aventuraram-se por caminhos mais experimentalistas. Os primeiros vendiam uma imagem electro-chique, os segundos eram dos estilo electro-freak.<br />Os <strong><em>Ladytron</em></strong> formaram-se em 1998 e estabeleceram-se em Liverpool depois do grupo ficar completo. A génese do projecto foram os músicos <strong><em>Daniel Hunt</em></strong> e <strong><em>Reuben Wu</em></strong> (ambos ingleses) que, depois de uma estadia pelo Japão como DJs, viajaram pelo mundo onde acabariam por conhecer na Bulgária a vocalista <strong><em>Mira Aroyo</em></strong>. Pouco tempo depois a escocesa <strong><em>Helen Marnie</em></strong> (segunda vocalista e teclista) tornava-se no quarto elemento do grupo. O primeiro single foi <strong><em>He Took Her to a Movie</em></strong> que viria a fazer parte do álbum de estreia <strong><em>604</em></strong>, fortemente aclamado pela crítica. Mas a sorte grande dos <strong><em>Ladytron</em></strong> estava reservada para <strong><em>Playgirl</em></strong>, tema que os consagrou e deu a conhecer a um público mais vasto. Depois de 2001 os <strong><em>Ladytron</em></strong> editaram ainda mais dois álbuns de originais (<strong><em>Light & Magic</em></strong> e <strong><em>Witching Hour</em></strong>) e dois de remisturas (<strong><em>Softcore Jukebox</em></strong> e <strong><em>Extended Play</em></strong>), sem que de nenhum destes tivesse resultado um single tão marcante como <strong><em>Playgirl</em></strong>. Vale a pena recordar...<br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/fYKvAXC2fNU&rel=" width="425" height="355" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent"></embed></div>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-67747858418133578342007-11-22T23:06:00.001+00:002007-11-28T13:19:46.679+00:00The Killers e Bloc Party frente a frente!<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwEF-NzlIFmIxn-lYUM8ELRIyxlpCC2xs2fsZYtTk7b2JomOzLsgSfmKlxeF6x649aJKBGpuJsDGXxAnfsyt8ROEvFw1_ufu-50DsWKa46FWt0Zk5DUmWRQkTMWP3-7HHNM8uqjVl1lzu_/s1600-h/killersvsbloc.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5137293732894078658" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwEF-NzlIFmIxn-lYUM8ELRIyxlpCC2xs2fsZYtTk7b2JomOzLsgSfmKlxeF6x649aJKBGpuJsDGXxAnfsyt8ROEvFw1_ufu-50DsWKa46FWt0Zk5DUmWRQkTMWP3-7HHNM8uqjVl1lzu_/s400/killersvsbloc.bmp" border="0" /></a>Depois de <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Duran Duran Vs Spandau Ballet</span>, <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Dare! (Human League) Vs Vienna (Ultravox)</span> e <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Pet Shop Boys Vs a-ha</span>, O <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Eléctrico 80</span> apresenta o primeiro frente a frente de duas das bandas mais importantes da actualidade, <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">The Killers Vs Bloc Party</span>, que disputam o mesmo campeonato e que, em Portugal, só não são mais conhecidas do grande público devido às limitações do mercado discográfico nacional, motivados por interesses quer de editoras, quer de rádios as quais não querem correr riscos, apenas apostando no facilitismo de vender música comercial. Tudo isto devido ao facto das editoras venderem cada vez menos música por causa da pirataria, o que as leva a arriscar pouco no que respeita à revelação de novos talentos, preferindo canalizar esforços para o que parece estar garantido. Esta fórmula fácil, partilhada pelas rádios, faz com que outras sonoridades permaneçam fora do alcance da maioria dos portugueses. É fácil dizer-se que não se gosta de determinada música só porque está conotada de alternativa, quando a definição de alternativo só é impeditivo de sucesso comercial em Portugal. Como já uma vez referi, diz-se que não se gosta do que não se conhece e não se conhece porque não é divulgado. No Reino Unido a música dita alternativa disputa as tabelas de vendas ao lado de artistas mainstream, prova da abrangência a abertura do mercado a outras realidades, diga-se sonoridades. Lá o conceito alternativo encontra-se mais esbatido e não está associado apenas a um grupo de " carolas " que seguem um estilo musical diferente do da maioria, que vão a festivais, que apenas ouvem a única rádio alternativa que existe em Portugal. Infelizmente é a triste realidade do nosso país mas como o post é sobre os <strong><em>Bloc Party</em></strong> e os <strong><em>The Killers</em></strong>, e depois deste aparte, é deles que vamos falar.<br />Com já referi são duas bandas importantantes do rock da nova geração, perfeitamente estabelecidas, cujo potencial perspectiva um futuro promissor. Se há nomes que logo à partida não passam de fenómenos efémeros, penso não ser o caso dos <strong><em>Bloc Party</em></strong> e dos <strong><em>The Killers</em></strong>. A carreira destas bandas apresenta alguns pontos comuns, como o facto de ambas terem editado dois álbuns, em que os últimos tiveram um acolhimento menos entusiástico pela crítica relativamente aos primeiros. As preocupações artísticas são também uma imagem de marca, ao nível dos membros da banda nos caso dos <span style="font-style: italic; font-weight: bold;">The Killers</span> e das excelente execuções gráficas das capas dos singles dos <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Bloc Party</span>. Em Portugal, por exemplo, <strong><em>A Weekend In The City</em></strong>, o segundo álbum dos <strong><em>Bloc Party</em></strong> esteve longe dos elogios do álbum de estreia <strong><em>Silent Alarm</em></strong>, situação bem diferente da do Reino Unido onde a crítica considerou <strong><em>A Weekend In The City</em></strong>, igualmente, como um excelente trabalho.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5137293436541335218" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqvnSAlclKANyPShYD7Kwo9DKMwxulwmofzuvc1PmMEDpBgOyGMR_O-zAwo_fWa5F9vEnkBhbtu3Ff5Evqdd5E0Oe6xILFpVjuD5YRB7YK5Ou7IE6JEJLgXIHhfiLuKguvk9yQaj5-Vuwf/s400/killers2.bmp" border="0" /><br />Começando pelos de <strong><em>The Killers</em></strong>... naturais de Las Vegas, formaram-se em 2002 por Brandon Flowers (vocalista e teclados), David Keuning (guitarra), Mark Stoermer (baixo), e Ronnie Vannucci (bateria). Quer a nível de sonoridade quer de imagem foram até ao primeiro álbum <strong><em>Hot Fuss</em></strong>, de 2004, uma banda New Wave com um grande sentido de estilo, na linha dos seus compatriotas The Bravery. Eram mais ou menos como uns Duran Duran da nova geração e muito mais próximos do Reino Unido do que do seu país natal. O álbum de estreia foi um sucesso e vendeu mais de cinco milhões de cópias. Os singles <em><strong>Somebody Told Me</strong></em> e <strong><em>Mr. Brightside</em></strong> tiveram aceitação imediata. Mas <strong><em>Hot Fuss</em></strong> não se fica por aqui e temas como <strong><em>Smile Like You Mean It</em></strong>, <strong><em>All These Things That I`ve Done</em></strong>, <strong><em>Change Your Mind</em></strong> ou <strong><em>Midnight Show</em></strong> são igualmente merecedores de destaque. Quanto ao segundo álbum <strong><em>Sam`s Town</em></strong>, de 2006, houve uma tentativa de americanizar a sonoridade. Mais ambicioso e épico, são notórias influências do período em que os U2 se estabeleceram na América. Apesar da banda afirmar que não faz música para os gostos dos americanos, e isso poderá ser válido para o primeiro álbum, já no segundo existe uma evidente aproximação a clássicos como Springsteen. O próprio nome do álbum não deixa margem para dúvidas bem como todos os pormenores relacionados com o trabalho artístico da capa, com fotos do deserto a fazer lembrar a paisagem quando se abandona a terra natal da banda, Las Vegas. O destaque imediato vai naturalmente para os singles <strong><em>When You Were Young</em></strong> e <strong><em>Read My Mind</em></strong>, cujo magnífico video curiosamente não tem nada a ver a América. Filmado em Toquio é provavelmente um dos videos mais visionados do YouTube. A conferir também os temas <strong><em>Sam`s Town</em></strong>, <strong><em>Bling (Confession of a King)</em></strong>, <strong><em>For Reasons Unknow</em></strong> ou <strong><em>Bones</em></strong>.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5137293243267806882" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtHMGGkRrFWHxtJOU1wELYrG-eSzE1cehndX7r6OFvmDcIp-hjlWg3o4YLM9jNZlpGrBXOfhdJMAzb6ycpWKDSUawdTArKV2X1x4aSeGgUZHFmpQ30kNiBI3vOiOc7mKGI7BG0Lgugcnce/s400/bloc2.bmp" border="0" /><br />Quanto aos <strong><em>Bloc Party</em></strong>, que curiosamente são um pouco menos populares no Reino Unido do que os <strong><em>The Killers</em></strong> (em Portugal passa-se precisamente o contrário, facto ao qual não terá sido alheio a passagem da banda britânica, por duas vezes este ano, pelo nosso país), formaram-se em Londres, em 2003. Fazem parte da banda o vocalista Kele Okereke (o carismático vocalista de voz ácida, que também toca guitarra), Russel Lissack (guitarra), Gordon Moakes (baixo/voz) e Matt Tong (bateria). Primeiro denominaram-se <strong><em>Angel Range</em></strong>, depois <strong><em>Union</em></strong>, mudaram em 2004 para <strong><em>Bloc Party</em></strong>. Tornaram-se conhecidos quando Kele Okereke enviou uma demo aos Franz Ferdinand, que os convidou a tocar na festa de aniversário da Domino Records (editora de Franz Ferdinand e Artic Monkeys, entre outros). Quando comparados com os <strong><em>The Killers</em></strong>, os <strong><em>Bloc Party</em></strong> são uma banda assumidamente mais rock (na sua vertente alternativa). As influências vão desde os Gang of Four, The Cure até Sonic Youth, sem esquecer Joy Division. De forma a refrear a sua vocação punk-rock e chegar a um público mais vasto souberam encontrar a fórmula equilibrada entre guitarras salientes e música de contornos pop, revelando desde cedo evidentes preocupações artísticas nomeadamente no que diz respeito à busca de uma uniformidade estética para as capas dos singles, site, lettering do nome da banda, etc. De facto a fórmula resultou e depois de um primeiro EP, em 2004, é finalmente editado o álbum de estreia <strong><em>Silent Alarm</em></strong> no ano seguinte. A crítica recebeu o álbum com entusiasmo, tendo sido considerado um dos melhores desse ano. Destacaram-se os singles <strong><em>So Here We Are</em></strong> e <strong><em>Banquet</em></strong>, este último utilizado até à exaustão na campanha publicitária da Vodafone, sendo a música mais popular da banda. Para além dos singles principais, fazem parte de <strong><em>Silent Alarm</em></strong> excelentes temas como <strong><em>Like Eating Glass</em></strong>, <strong><em>Helicopter</em></strong>, <strong><em>Blue Light</em></strong> ou <strong><em>This Modern Love</em></strong>. Outro single popular é <strong><em>Two More Years</em></strong>, que fez parte de <strong><em>Silent Alarm Remixed</em></strong> (versão japonesa) bem como de algumas compilações indie. Passando agora a <strong><em>Weekend In The City</em></strong>... mais pesado e negro o segundo álbum dos <strong><em>Bloc Party</em></strong> não foi tão consensual no que respeita à crítica (pelo menos em Portugal), apesar de mais ambicioso no tema e na sonoridade. Trata-se de facto de um álbum conceptual que fala de temas como a solidão e o desânimo nas grandes urbes (mais concretamente Londres). Enquanto <strong><em>Silent Alarm</em></strong> é de um rock mais contido, <strong><em>A Weekend In The City</em></strong> explora mais as guitarras. Exemplo disso é a faixa de abertura <strong><em>Song For Clay (Desappear Here)</em></strong>, que apresenta uma sonoridade muito próxima do rock épico dos Muse. O single de apresentação ficou a cargo de <strong><em>The Prayer</em></strong>, seguido de <strong><em>I Still Remember</em></strong> e <strong><em>Hunting for Witches</em></strong>, ambos grandes sucessos. Realce também para o já aqui referido <strong><em>Song For Clay</em></strong> e também para <strong><em>Waiting for the 7.18</em></strong> e <strong><em>Sunday</em></strong>.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5137297405091116754" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjbdUQpjXVci2_larC2egzog_iZFrJOKiBURdrdFgklQCQuLtYfKJUw6rFjyfGqFh0Iz3_hmxVUev1RhFphKGZJsUIXwSMjnIhEvM1db5WWNbSqI01hkPj5d3U9PKLiOX3ExOTZfpyVBj7/s400/sawflux.bmp" border="0" /> Depois do lançamento dos segundos álbuns que, apesar da crítica menos favorável, estão a aguentar-se muito bem no mercado, prova de que a crítica em grande parte precipitada acabou contrariada pelos gostos do público, ambas as bandas não dão mostras de quererem parar. Os <strong><em>The Killers</em></strong> lançaram recentemente <strong><em>Sawdust</em></strong>, compilação de lados B e outros extras, onde se destacam o inédito <strong><em>Tranquilize</em></strong> (dueto com Lou Reed) e a versão de <strong><em>Shadowplay</em></strong> dos Joy Division. Trata-se essencialmente de uma peça de colecção para fãs e entusiastas da banda e que servirá para manter os <strong><em>The Killers</em></strong> à tona no período entre os esgotamento de <strong><em>Sam`s Town</em></strong> e o lançamento do terceiro álbum.<br />Já os <strong><em>Bloc Party</em></strong> acertaram em cheio com <strong><em>Flux</em></strong>, o seu mais recente single, que à partida parece ter reunido o consenso da crítica, a fazer lembrar os tempos de <strong><em>Silent Alarm</em></strong>. A sonoridade de <strong><em>Flux</em></strong> é mais dançável e faz lembrar <strong><em>Two More Years</em></strong>. A ver vamos o caminho que a banda vai seguir no próximo álbum, cuja data ainda não foi anunciada oficialmente. Para terminar, deixo-vos com os videos <strong><em>Read My Mind</em></strong> do <strong><em>The Killers</em></strong> e <strong><em>I Still Remember</em></strong> dos <strong><em>Bloc Party</em></strong>.<br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/Ch3hppFG3UQ&rel=" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" height="300" width="360"></embed><br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/HH2Bbb5ZUug&rel=" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" height="300" width="360"></embed></div>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-40779345357954590532007-11-20T23:52:00.000+00:002007-11-23T12:06:39.920+00:00Concerto - Xutos & Pontapés: 20 Anos de " Circo de Feras "<div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXI3NyanbuI-m6XSdU6bRZl7e1Vglp01pLIk4qvi10rR_ZmXWL9CGRN0ED0JbTEvUPpbZT8XXxmSylF2oVuWkrQMGa5p34VW3I-5yLqVQPA2VuSuD8NWsPjohEpbjd37xUAK6Le-Nmm6q9/s1600-h/xutos+final.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5135676935405172370" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXI3NyanbuI-m6XSdU6bRZl7e1Vglp01pLIk4qvi10rR_ZmXWL9CGRN0ED0JbTEvUPpbZT8XXxmSylF2oVuWkrQMGa5p34VW3I-5yLqVQPA2VuSuD8NWsPjohEpbjd37xUAK6Le-Nmm6q9/s400/xutos+final.bmp" border="0" /></a>Os <strong><em>Xutos & Pontapés</em></strong> vão dar dois concertos nos próximos dias <strong><em>8</em></strong> e <strong><em>9</em></strong> de <strong><em>Dezembro</em></strong>, no <strong><em>Campo Pequeno</em></strong>, para assinalar os 20 Anos do lançamento de <strong><em>Circo de Feras</em></strong>. Se há álbuns que marcam a carreira de um artista ou banda, no caso dos <strong><em>Xutos</em></strong>, pode dizer-se que foi o disco certo no momento certo, e porquê? Todo o respeito e popularidade que a banda de <strong><em>Tim</em></strong> e companhia foram conquistando ao londo dos anos, garantiu-lhes o estatuto que têm hoje, e isso deve-se em grande parte a <strong><em>Circo de Feras</em></strong>. Não está aqui em causa saber se este será, ou não, o melhor álbum dos <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Xutos & Pontapés</span>, antes prestar-lhe a devida homanagem enquanto álbum mais importante da sua carreira. Mas a importância deste álbum não se limitou a transformar uma banda de rock de génese punk relativamente conhecida num fenómeno de massas, faz também parte da história da música portuguesa, numa altura em que o boom do rock português não eram mais do que uma recordação. Por esta altura os <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Xutos</span> já não eram propriamente uns novatos, levando na bagagem quase nove anos de carreira e dois LP: <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">1978-1982</span> (compilação de temas editados neste período)<strong style="font-weight: normal;"><em> </em>e<em> <strong>Cerco</strong>,</em> que apesar de mini-LP poderá considerar-se o primeiro álbum, do qual fazia parte o tema <em><strong>Homem do Leme</strong></em>. <em><strong>Circo de Feras</strong></em></strong> salvou o rock português num período de tendências mais pop. Era o tempo dos UHF passarem o testemunho de maior banda rock de Portugal aos <strong><em>Xutos & Pontapés</em></strong>.<br />Pessoalmente as primeiras recordações que tenho dos <strong><em>Xutos</em></strong> remontam a este álbum que marcou a minha juventude. Tudo o que fiquei a conhecer do período anterior a <strong><em>Circo de Feras</em></strong> fui descobrindo mais tarde. Lembro-me quando um amigo meu me telefonou a dar-me a boa nova: tinha saído um grande álbum rock em português. Não foi o primeiro, mas certamente um dos primeiros LP que pedi aos meus pais. Até aqui tinha de contentar-me com compilações, só assim podia ter acesso a música variada pelo mesmo preço de um álbum original. De vez em quando enchia-me de coragem e lá pedia um LP. Apesar do início pop, já me tinha aventurado com Born In The USA de Bruce Springsteen ou Slippery When Wet dos Bon Jovi. Aos poucos o rock tinha mais um adepto.<br />Voltando a <strong><em>Circo de Feras</em></strong>... temas como <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Contentores</span>, <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Não Sou o Único</span>, <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">N`América</span> ou <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Circo de Feras</span> tornaram-se êxitos imediatos. O rock era directo e contagiante como se quer. As músicas transbordavam energia e as letras falavam de evasão e liberdade, numa atmosfera muito próxima de Estou Além de Variações: <em>" estou bem aonde não estou... só quero ir aonde não vou "</em>. O Os portugueses renderam-se aos <em><strong>Xutos</strong></em>, mesmo aqueles que não estavam tão familiarizados com o género. Era frequente ouvir-se cantarolar as letras das músicas mais conhecidas. <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Circo de Feras</span> marcou uma geração com uma liguangem (embora intemporal) muito próxima da juventude urbana portuguesa de meados de 80. Para além dos temas mencionados, fizeram parte deste autêntico álbum <em>" best of "</em> outras tantas pérolas que, referi-las, seria revelar na totalidade esta obra-prima do rock português.<br />Como terá sido possível tornar um álbum de apenas nove faixas num colosso da música portuguesa? Mérito da banda? - Certamente! Alguma sorte? Provavelmente, embora inteiramente merecida! Igualmente determinante foi a melhoria das condições de trabalho devido ao contrato assinado com a Polygram e a produção de <strong><em>Carlos Maria Trindade</em></strong>, um dos mais experientes teclistas portugueses, com provas dadas nos Heróis do Mar e Madredeus. A sua contribuição permitiu limar algumas arestas da sonoridade típica dos <strong><em>Xutos</em></strong>, de forma a apresentar um rock mais polido e abrangente (ou seja, mainstream), sem no entanto perder identidade.</div><div style="text-align: justify;">Enquanto o concerto não chega deixo-vos com um dos grandes clássicos de <strong><em>Circo de Feras</em></strong>, o single <strong><em>N`América</em></strong>, ao vivo em 1988, num dos momentos altos da digressão que decorreu ao longo de 4 meses e cujo resultado se saldou em 60 concertos e 240.000 espectadores! Palavras para quê...<br /></div><p></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5135481020471965282" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN5ZDdSUaACl-3_B1KgLZFsGRaUwPK_i8ri4CPceZIt7d17lx32SUdnR87QWXTPlhizj2YTFom1w-nx_U73PfGRFUv1pXFkFHtm3xNDuNjGfcsUaqSnsp_SBeaveDxyzDyJs8csTkyau42/s200/circo.jpg" border="0" /><strong></strong> <ol><li><span style="font-weight: bold;">Contentores</span> </li><li><strong>Sai P`rá Rua</strong> </li><li><strong>Pensão</strong></li><li><strong>Desemprego</strong></li><li><strong>Esta Cidade</strong></li><li><strong>Não Sou o Único</strong></li><li><strong>N`América</strong></li><li><strong>Vida Malvada</strong></li><li><strong>Circo de Feras</strong></li></ol><embed src="http://www.youtube.com/v/VnWB5quLh_0&rel=" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" height="355" width="425"></embed><br /><p></p>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-40762800122004478152007-11-17T10:34:00.000+00:002007-11-21T12:52:47.778+00:00O 1º álbum de... INXS!<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimNHrd2zNdUVwkS3jN-WSRZKR66Iq9ALNoZ_cNKkwHTen9grMBCsu8mGs63lZflT5mAyI-ICFGBNZqzHT7YgB1TOdvkCR0q3TtLr9eLgCgT6giMWOzrv9H7fMxv4hGaq7uquUv4tCoreqR/s1600-h/14423__inxs_l.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5135061758649431506" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimNHrd2zNdUVwkS3jN-WSRZKR66Iq9ALNoZ_cNKkwHTen9grMBCsu8mGs63lZflT5mAyI-ICFGBNZqzHT7YgB1TOdvkCR0q3TtLr9eLgCgT6giMWOzrv9H7fMxv4hGaq7uquUv4tCoreqR/s320/14423__inxs_l.jpg" border="0" /></a> <div align="justify">Depois dos U2, a rúbrica <strong><em>" O 1º álbum de... "</em></strong> vai trazer-nos outra grande banda que, pelo menos durante a década de 80 e início de 90, chegou a rivalizar em popularidade com os irlandeses. Estamos a falar dos <strong><em>INXS</em></strong>, provavelmente a maior banda de Rock da Austrália. Êxitos como <strong><em>Original Sin</em></strong> e <strong><em>Listen Like Thieves</em></strong> abriram as portas para o sucesso, mas seriam os álbuns <strong><em>Kick</em></strong> de 1987 (<strong><em>New Sensation</em></strong>, <strong><em>Devil Inside</em></strong>, <strong><em>Need You Tonight</em></strong>, <strong><em>Never Tear Us Apart</em></strong>, <strong><em>Mystify</em></strong>...) e <strong><em>X</em></strong> de 1990 (<strong><em>Suicide Blonde</em></strong>, <strong><em>Disappear</em></strong>, <strong><em>By My Side</em></strong>, <strong><em>Bitter Tears</em></strong>...) a consagrar definitivamente o grupo como um fenómeno à escala global. Os <strong><em>INXS</em></strong> foram, de facto, uma banda de estádio que facilmente esgotava grandes recintos por tudo o mundo. Como exemplo maior temos o grandioso concerto no antigo Estádio de Wembley em 1991. Apesar de todo este mediatismo, as vozes críticas duvidavam das virtudes do colectivo liderado por <strong><em>Michael Hutchence</em></strong>, apontando o dedo para o rock demasiado formatado dos australianos. As performances ao vivo também não escaparam à crítica, apresentando poucas diferenças em relação às versões de estúdio. Para os mais puristas, os <strong><em>INXS</em></strong> dificilmente eram olhados como uma verdadeira banda Rock.<br />O carisma do seu vocalista e as excelentes produções dos videoclips tornaram-se imagens de marca da banda. No final da década de 80 os <strong><em>INXS</em></strong> estavam na moda e eram o orgulho de qualquer jovem que se dizia fã ou apenas simpatizante da sua música. Mas em 1980 a realidade era bem diferente... os <strong><em>INXS</em></strong> eram uma banda de New Wave relativamente desconhecida. <strong><em>Just Keep Walking</em></strong> foi o single de apresentação retirado do primeiro álbum <strong><em>INXS</em></strong>, cujo video terá custado a módica quantia de 1.200 dólares. Com uma produção quase artesanal <strong><em>Michael Hutchence</em></strong> apresenta-se muito ao estilo Mick Jagger, em termos físicos e de performance. A sonoridade pouco ou nada tinha a ver com o som que tornaria o grupo conhecido do grande público anos mais tarde. <strong><em>Just Keep Walking</em></strong> aproximava-se mais de uns Talking Heads ou de uns Duran Duran dos primeiros tempos, senão vejamos...</div><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5135063502406153714" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi-CApqdqqiLxyykLx-KF7Ija3DWxRkMnP7O8wzf-2pq10CoKm9Vi3uR67ueaBFCl-0utZKyrC7DjrUc03hzWqFCZIJ74xC4aTvWhyH8PjgKdvdT2e1FCzOPtsQ3RvwN30BMdLT7aslmi7/s200/inxs.jpg" border="0" /><strong>1º Álbum - INXS - 1980</strong> <ol><li><div align="justify"><strong>On A Bus</strong></div></li><li><div align="justify"><strong>Doctor</strong></div></li><li><div align="justify"><strong>Just Keep Walking</strong></div></li><li><div align="justify"><strong>Learn To Smile</strong></div></li><li><div align="justify"><strong>Jumping</strong></div></li><li><div align="justify"><strong>In Vain</strong></div></li><li><div align="justify"><strong>Roller Skating</strong></div></li><li><div align="justify"><strong>Body Language</strong></div></li><li><div align="justify"><strong>Newsreel Babies</strong></div></li><li><div align="justify"><strong>Wishy Washy</strong></div></li></ol><p align="justify"><strong></strong><strong><embed src="http://www.youtube.com/v/ddJnRorwoLA&rel=" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" height="355" width="425"></embed></strong></p></div>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-55232373717532712552007-10-31T20:56:00.001+00:002007-11-01T21:17:15.360+00:00Anos 80: " Todos os Nº1 do Top Britânico "<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifCxFktzNvMECHYhD6CzJ4eHHjvk4-LXXbZzJhc7T4xXKXX8livkW1fRAeytUZ9yo1PCbb1qldxSX-momgWCkAFWI6NvjhqECou-bSKOYXfENDWqYQXFpsA_DifKuMpGjhInpi_DB6k2CL/s1600-h/80final.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5127893705616981298" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifCxFktzNvMECHYhD6CzJ4eHHjvk4-LXXbZzJhc7T4xXKXX8livkW1fRAeytUZ9yo1PCbb1qldxSX-momgWCkAFWI6NvjhqECou-bSKOYXfENDWqYQXFpsA_DifKuMpGjhInpi_DB6k2CL/s320/80final.bmp" border="0" /></a>A rúbrica Todos os <strong><em>Nº1 do Top Britânico</em></strong> dos Anos 80 está de volta. Depois do ano de 1980, é a vez de passar em retrospectiva o ano de <strong><em>1981</em></strong>, que começa como terminou o ano anterior com <strong><em>St Winifred´s School Choir</em></strong>. Destaque logo no início do ano para <strong><em>John Lennon</em></strong>, com os singles <strong><em>Imagine</em></strong> e <strong><em>Woman</em></strong> a manterem-se no topo por seis semanas consecutivas, facto ao qual não foi alheio a morte do músico um mês antes. <strong><em>Jealous Guy</em></strong>, original de <strong><em>Lennon</em></strong>, mas desta vez interpretado pelos <strong><em>Roxy Music</em></strong>, conseguiria idêntico feito um mês depois. Mas a maior curiosidade terá sido provavelmente o Nº1 de <strong><em>Julio Iglesias</em></strong> a 5 de Dezembro, bem como o inesperado êxito de <strong><em>Shaddap You Face</em></strong> do norte-americano <strong><em>Joe Dolce</em></strong>. De resto os chart toppers habituais para consumo interno, como o rockabilly <strong><em>Shakin´ Stevens</em></strong> (<strong><em>This Ole House</em></strong> e <strong><em>Green Door</em></strong>) e os piratas do rock <strong><em>Adam and The Ants</em></strong> (<strong><em>Stand and Deliver</em></strong> e <strong><em>Prince Charming</em></strong>), ambos com dois Nº1. Por esta altura <strong><em>Michael Jackson</em></strong> ainda não se tinha tornado no rei da pop, os<strong><em> The Human League</em></strong> começavam a ser conhecidos do grande público e os <strong><em>Soft Cell</em></strong> estreavam-se em grande. O ano de <strong><em>1981</em></strong> também correu bem para os consagrados <strong><em>The Police</em></strong>, <strong><em>Queen</em></strong> e <strong><em>David Bowie</em></strong>, ao mesmo tempo que os <strong><em>The Specials</em></strong> confirmavam o estatuto de estrelas do Ska-revival. <strong><em>Dave Stweart</em></strong>, já nos <strong><em>Eurythmics</em></strong>, vinha dos <strong><em>The Tourists</em></strong> juntamente com <strong><em>Annie Lennox</em></strong> e <strong><em>Aneka</em></strong> com o seu One Hit Wonder <strong><em>Japansese Boy</em></strong> não iria muito longe. Para terminar resta-nos <strong><em>Being With You </em></strong>do norte-americano <strong><em>Smokey Robinson</em></strong>, o segundo registo Soul deste ano a chegar a Nº1.<br /><br /><p align="center"><strong><span style="font-size:180%;">1981</span></strong><br /></p><ul><li>There`s No One Quite Like Grandma - <strong><em>St Winifred´s School Choir</em></strong> (3 de Janeiro)</li><li>Imagine - <strong><em>John Lennon</em></strong> (10, 17, 24 e 31 de Janeiro)</li><li>Woman - <strong><em>John Lennon</em></strong> (7 e 14 de Fevereiro)</li><li>Shaddap You Face - <strong><em>Joe Dolce Music Theatre</em></strong> (21 e 28 de Fevereiro, 7 de Março)</li><li>Jealous Guy - <strong><em>Roxy Music</em></strong> (14 e 21 de Março)</li><li>This Ole House - <strong><em>Shakin´Stevens</em></strong> (28 de Março, 4 e 11 de Abril)</li><li>Making Your Mind Up - <strong><em>Bucks Fizz</em></strong> (18 e 25 de Abril, 2 de Maio)</li><li>Stand and Deliver - <strong><em>Adam and The Ants</em></strong> (9, 16, 23 e 30 de Maio, 6 de Junho)</li><li>Being With You - <strong><em>Smokey Robinson</em></strong> (13 e 20 de Junho)</li><li>One Day in Your Life - <strong><em>Michael Jackson</em></strong> (27 de Junho, 4 de Julho)</li><li>Ghost Town - <strong><em>The Specials</em></strong> (11, 18 e 25 de Julho)</li><li>Green Door - <strong><em>Shakin´ Stevens</em></strong> (1, 8, 15 e 22 de Agosto)</li><li>Japanese Boy - <strong><em>Aneka</em></strong> (29 de Agosto)</li><li>Tainted Love - <strong><em>Soft Cell</em></strong> (5 e 12 de Setembro)</li><li>Prince Charming - <strong><em>Adam and The Ants</em></strong> (19 e 26 de Setembro, 3 e 10 de Outubro)</li><li>It`s My Party - <strong><em>Dave Stewart and Barbara Gaskin</em></strong> (17, 24 e 31 de Outubro, 7 de Novembro)</li><li>Every Little Thing She Does Is Magic - <strong><em>The Police</em></strong> (14 de Novembro)</li><li>Under Pressure - <strong><em>Queen and David Bowie</em></strong> (21 e 28 de Novembro)</li><li>Begin The Beguine (Volver a Empezar) - <strong><em>Julio Iglesias</em></strong> (5 de Dezembro)</li><li>Don`t You Want Me - <strong><em>The Human League</em></strong> (12, 19 e 26 de Dezembro)</li></ul></div>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-53121374007235671972007-10-27T11:33:00.000+00:002007-11-21T00:08:19.761+00:00100% New Wave! - Japan - " Life in Tokio "<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiR0K7PRO-J89x2_gxK1mbM7fAu5EOR5BowhPAsSvz5gqfYFdosFx-l8wdPOj72tFsOnv_Tdjn2brGNhNEsFZfVbF8BhZiGxYAqoOkO4EE3p8TWRD-MZKBVRXphuSpSfDTabHpzczrqlm_/s1600-h/new+wave.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5125996816130833698" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiR0K7PRO-J89x2_gxK1mbM7fAu5EOR5BowhPAsSvz5gqfYFdosFx-l8wdPOj72tFsOnv_Tdjn2brGNhNEsFZfVbF8BhZiGxYAqoOkO4EE3p8TWRD-MZKBVRXphuSpSfDTabHpzczrqlm_/s400/new+wave.bmp" border="0" /></a>O mês de Outubro tem sido fértil no que respeita a novas rúbricas aqui no <strong><em>Eléctrico 80</em></strong>: Todos os <strong><em>Nº1 do Top Britânico</em></strong> (que brevemente terá novo post dedicado ao ano de 1981) e o <strong><em>Primeiro álbum de...</em></strong> Desta vez a novidade dá pelo nome de <strong><em>100% New Wave!</em></strong>, que não é mais do que relembrar alguns momentos marcantes do período compreendido entre 1978 e 1984, sem dúvida, o período com o qual me indentifico mais, daí que esta rúbrica seja a primeira que faço a pensar mais nos meus gostos do que nos dos ilustres visitantes deste blog. Trata-se no entanto de um caso pontual porque acima de tudo o <strong><em>Eléctrico 80</em></strong> é para quem o visita e menos de quem está por detrás do mesmo. O que não significa que não haja quem não goste de <strong><em>New Wave</em></strong>, existe desde a mais acessível (<strong><em>Duran Duran</em></strong>) à mais estranha (<strong><em>John Foxx</em></strong>) e da mais respeitável (<strong><em>Talking Heads</em></strong>) à mais descartável (<strong><em>Toni Basil</em></strong>). O meu problema é gostar de todos embora tente encontrar um equilíbrio e escolher apenas o mais importante em termos de relevância musical.<br />Quando comecei verdadeiramente a interessar-me por música já a <strong><em>New Wave</em></strong> estava nas últimas, embora nunca tenham deixado de existir bons e maus exemplos inspirados neste género do Rock. Nos tempos que correm temos assistido provavelmente ao maior e mais significativo ressurgimento da <strong><em>New Wave</em></strong> desde 1984. Todo o gosto e interesse que fui adquirindo levou-me a fazer muito trabalho de casa ao longo dos anos de forma a ficar minimamente conhecedor do género. Felizmente e como já referi o presente momento que estamos a atravessar remete muito para um passado em que a <strong><em>New Wave</em></strong> foi raínha, atrevendo-me mesmo a dizer que estamos perante uma segunda <strong><em>New Wave</em></strong>, dada a proliferação de bandas como <strong><em>Interpol</em></strong>, <strong><em>The Long Blondes</em></strong>, ou <strong><em>The Sounds</em></strong>, entre muitas outras.</div><div align="justify">Mas em termos musicais em que consistia a <strong><em>New Wave</em></strong>? - Em breves palavras encontrei esta definição no Allmusic Guide que diz o seguinte:<br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><em><strong><br />" New Wave was a catch-all term for the music that directly followed punk rock; often, the term encompassed punk itself, as well. In retrospect, it became clear that the music following punk could be divided, more or less, into two categories — post-punk and new wave. Where post-punk was arty, difficult, and challenging, new wave was pop music, pure and simple. It retained the fresh vigor and irreverence of punk music, as well as a fascination with electronics, style, and art. "</strong></em></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Aproveitando a recente vinda de <strong><em>David Sylvian</em></strong> a Portugal no passado dia 21 de Outubro ao Grande Auditório do CCB, onde apresentou a sua Tour 2007 The World Is Everything, recuamos um pouco no tempo à data em que <strong><em>Sylvian</em></strong> era vocalista dos <strong><em>Japan</em></strong>, uma das bandas emblemáticas deste período. É certo que a carreira do músico evoluiu noutras áreas com pouco ou nada a ver com o trabalho realizado nos <strong><em>Japan</em></strong>, prova do talento e ecletismo de <span style="FONT-WEIGHT: bold; FONT-STYLE: italic">Sylvian</span> enquanto letrista e compositor. Mas como o passado não se apaga e o tema, bem como os tempos são de <strong><em>New Wave</em></strong>, recuemos ao ano de 1981 para recordar <strong><em>Life in Tokio</em></strong>, single que contou com a colaboração do produtor <strong><em>Giorgio Moroder</em></strong>.</div><div align="justify"><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/nsbrw9Y6_ng&rel=" width="425" height="355" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent"></embed> </div>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-51080685002964756082007-10-24T22:31:00.000+00:002007-10-26T15:18:02.309+00:00Rádio Renascença: " Festa dos Anos 80! "<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3QHUJIVEasAiVdNdS_0rZag_sMT6A6E9ZBCq0_lNGFQ4l3_Oc3s_yw2_opGZPypH7tQKv0Gy4s4CPyuk449iYbQAeNiV6wlQYYW2vvUm1EkICp7nIM51mGm1EqFpLpn3XUIPhCwHYwOE1/s1600-h/FileStreaming.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5125065697285831890" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3QHUJIVEasAiVdNdS_0rZag_sMT6A6E9ZBCq0_lNGFQ4l3_Oc3s_yw2_opGZPypH7tQKv0Gy4s4CPyuk449iYbQAeNiV6wlQYYW2vvUm1EkICp7nIM51mGm1EqFpLpn3XUIPhCwHYwOE1/s400/FileStreaming.jpg" border="0" /></a>Realizou-se na passada Sexta-Feita, 19 de Outubro, no <strong><em>Buddha Bar</em></strong> em Lisboa a primeira <strong><em>Festa dos Anos 80</em></strong> da <strong><em>Rádio Renascença</em></strong>. Depois do sucesso que foram as três festas da M80 do Verão Passado no Bar do Guincho, foi a vez da <em><strong>Renascença</strong></em> apostar neste formato, resultado: lotação esgotada! A próxima tem já data marcada e irá realizar-se na próxima Sexta-Feira na <strong><em>Discoteca Twins</em></strong> no Porto. Que a músca dos Anos 80 está na moda, já todos o sabemos há algum tempo. A partir do momento em que se percebeu que se podia fazer negócio à volta do tema, passou-se à prática: primeiro surgiram os programas de música dos Anos 80 em diversas rádios, depois uma rádio quase inteiramente dedicada aos eigthies. Mais recentemente surgiram as festas e no que respeita a eventos a coisa parece estar apenas no início.</div><div align="justify">Na impossibilidade de me deslocar ao <strong><em>Buddha Bar</em></strong>, contei com a precisosa colaboração de Pedro Rodrigues na elaboração deste post. Sem o seu prestável testemunho seria muito difícil descrever o que se passou em mais uma noite revivalista.</div><div align="justify">Com casa cheia estava dado o mote para que a noite corresse às mil maravilhas, a começar pelo brindes (<strong><em>Pins</em></strong> e <strong><em>Yo-Yos</em></strong>) colocados à disposição dos clientes. A decoração não fugiu ao que é habitual da casa, apenas destacando-se um expositor junto às escadas com algumas peças de colecção: uma capa do álbum <strong><em>Thriller</em></strong> de <strong><em>Michael Jackson</em></strong>, um <strong><em>Cubo Mágico</em></strong> e dois dos maiores gadgets dos Anos 80, um <strong><em>Spectrum 48K</em></strong> e um <strong><em>Walkman</em></strong>. Os empregados encontravam-se trajados com os adereços da época. A 10 € a entrada evitou-se o acesso de alguma clientela menos recomendável (uma das falhas da festa da M80), garantindo o bom ambiente pela noite dentro. Apesar das diversas faixas etárias presentes, predominaram os trintões, o que não é de estranhar já que se tratava de mais uma oportunidade de dançarem ao som das músicas que marcaram a sua adolescência e os tempos de escola.<br /><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5125066294286286050" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwJgBOnl0FNLdk1BmffF-4tJClvxotmfTylfXtt1F9cUDR9Lfk_2MIADpGEC9ybyk0hlwrJv4392latwun4hIOHUt-HwWqKoVMtAxmAMhIM8LZTFCYle9G4pReVao2TjOXn6TLNMyHF74y/s400/1848543519811b4_180x177.jpg" border="0" /></div><div align="justify"></div><div align="center"><strong>Exposição de gadgets<br /><br /></strong></div><em></em><div align="justify"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="justify">O som esteve a cargo dos DJ`s <strong><em>Paulinho Coelho</em></strong> e <strong><em>Beethoven</em></strong> que não se esqueceram dos grandes êxitos pop/rock dos Anos 80, apostanto igualmente noutros temas menos batidos. Um dos pontos altos da noite aconteceu quando se fez ouvir o tema <strong><em>Viver a Vida Amor</em></strong> de <strong><em>José Cid</em></strong>, cantado em coro por todos os presentes. O único reparo a fazer tem a ver com algumas limitações do espaço (em termos de área) para a realização de um evento deste tipo. À medida que festas como esta se vão tornando cada vez mais populares, a adesão também vai aumentando e consequentemente a necessidade de espaços mais amplos. Fazendo um balanço final, penso que não será injusto atribuir a classificação de <strong><em>4</em></strong> de <strong><em>0</em></strong> a <strong><em>5 (Bom)</em></strong>, prova do sucesso do evento. Algumas arestas terão ainda de ser limadas de forma a que as próximas festas (seja quem for que as realize), nos proporcionem ainda mais e melhores momentos. Uma vez mais um agradecimento especial ao Pedro e à Célia, igualmente extensível a todos os que os acompanharam.<br /></div><p></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5125066758142754050" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMU5zoJJvHOsiin3yX_3etC0gxy4KxVpN3BS9A7Sr_8kK1tkIyFLZBDFHwHqMkA6KBoznaca9j7NXn102T4d5OKXUYkKLc-FRwfFZR9QR2_fvq2k8QU8RTdfeL8RZpRMFqV9w8wd_pkP3I/s400/411062700a37b2_180x177.jpg" border="0" /> <p align="center"><strong>Perspectiva do ambiente da festa</strong><br /></p><p></p>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-80499487370763661642007-10-20T11:04:00.000+00:002007-10-21T13:52:59.025+00:00Em 2004 a nostalgia de 80 era assim...<div align="justify">Apesar das limitações do panorama musical português, quer em termos de mercado quer em termos de talentos, por vezes surgem projectos bastante interessantes inspirados na sonoridade 80s. Tivemos o exemplo dos <strong><em>Post-Hit</em></strong> (já aqui falados a 18 de Agosto) e dos <strong><em>Lotto</em></strong> (brevemente no Electrico 80). Hoje o destaque vai para outra banda portuguesa oriunda de Gaia, que dá pelo nome de <strong><em>Plaza</em></strong>. Formados em 2003 por Simão Praça (ex-Turbojunkie), Quico Serrano (Produtor musical, ex-Três Tristes Tigres, Salada de Frutas e Frei Fado del Rei) e Paulo Praça (ex-Turbojunkie e Grace), editaram no ano seguinte o álbum <strong><em>Meeting Point</em></strong>. O single de apresentação ficou a cargo de <strong><em>Out (On the Radio)</em></strong>, destacando-se também os temas <strong><em>In Fiction</em></strong> e <strong><em>July the 1st 1984</em></strong>. De acordo com o DN Online de 26/08/2005 " os <strong><em>Plaza</em></strong> misturaram a música de dança com as doses certas de electro-pop a lembrar os ambientes mais frenéticos da década de 80. O disco de estreia, <strong><em>Meeting Point</em></strong>, foi uma surpresa delicodoce no panorama musical português, numa espécie de revivalismo futurista com canções que oscilam entre as batidas kitsch (não confundir com descartáveis) e o sentido sonoro de obra-prima ". Palavras para quê...</div><div align="justify"></div><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/YRQm4Vnde0g&rel=" width="425" height="355" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent"></embed>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-62626925390635957752007-10-17T18:52:00.000+00:002007-11-20T23:29:50.614+00:00O 1º álbum de... U2!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfe2E_aevyxNRn15n_qVmETgLqhC2vB1ERyUSCGI7OxybuLbYtlRa5DZlEE4eJGE8cuPqHtmnz0sXZlh-SN7gh7-0AOyRDJRdol63rJQMfLJVA9jle7BOf872QsSfUNLh5VLQThwQQHLrB/s1600-h/u2_boy_cover_front.jpg"></a><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO0B7tYmW9dZ9cEc98xoz29RLmg6Lnc5dBL8J0BP4T830Vw-WHkb0x8Vwhm9mP1Te3rd4Hed1hz8WNRlHrQdQWGAp8-DZxbZpjDDnfPNRWVx8rRK6a5jX6yWTJsGHygVvWdBC-nGM1iPws/s1600-h/u2hapennybridge80.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5122411168969211426" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO0B7tYmW9dZ9cEc98xoz29RLmg6Lnc5dBL8J0BP4T830Vw-WHkb0x8Vwhm9mP1Te3rd4Hed1hz8WNRlHrQdQWGAp8-DZxbZpjDDnfPNRWVx8rRK6a5jX6yWTJsGHygVvWdBC-nGM1iPws/s200/u2hapennybridge80.jpg" border="0" /></a>Este é o post nº50 do <strong><em>Eléctrico 80</em></strong>. Para um blog com dez meses pode não parecer muito (média de 5 posts por mês) comparando com alguns blogs que pretendem, acima de tudo, mostrar trabalho, em vez de qualidade. Dentro da minha disponibilidade tenho mantido a regularidade possível e não prevejo grandes alterações, a não ser as que digam respeito à intrudução de novas rúbricas, como é o caso do presente post. Iniciamos hoje <strong><em>" O 1º álbum de... "</em></strong>, que mais não é do que falar um pouco sobre álbuns de estreia, uns mais marcantes, outros a passarem mais despercebidos. A banda escolhida, <strong><em>U2</em></strong>, dispensa apresentações, já o álbum <strong><em>Boy</em></strong>... nem tanto. E porquê? Se há bandas ou artistas cujos primeiros álgums foram marcantes para a afirmação de carreiras, os <strong><em>U2</em></strong>, que hoje em dia estão na primeira divisão da música, em 1980, aquando do lançamento de <strong><em>Boy</em></strong>, nada previa que se tornassem no fenómeno (não apenas musical) que são hoje. Não estando a pôr em causa a qualidade do álbum de estreia, do qual resultaram excelentes temas como <strong><em>I Will Follow</em></strong>, <strong><em>Into the Heart</em></strong>, <strong><em>Out of Control</em></strong>, <strong><em>Stories for Boys</em></strong> ou <strong><em>A Day Without Me</em></strong>, o que é certo é que apesar da critica favorável não terá sido o " clic " para o sucesso imediato. O que por vezes não é o mais importante já que inícios de carreira fulgurantes rapidamente se esgotam em vazios criativos. A carreira dos irlandeses, pelo contrario, foi feita de passos seguros, culminando no mega-álbum <strong><em>The Joshua Tree</em></strong>, sete anos mais tarde. Prova de que o sucesso e o reconhecimento podem demorar... mas perduram. Voltando a <strong><em>Boy</em></strong>, estamos perante um bom registo rock marcado ainda pela atmosfera cinzenta do post-punk, com a guitarra de <strong><em>The Edge</em></strong> a voz de <strong><em>Bono</em></strong> a imporem-se. Produzido pelo consagrado <strong><em>Steve Lillywhite</em></strong> (Peter Gabriel, Morrisey, Big Country, Simple Minds, entre outros), <strong><em>Boy</em></strong> não conseguiu melhor do que um 52º lugar no top britânico. O single de apresentação <strong><em>I Will Follow</em></strong>, escrito por <strong><em>Bono</em></strong> na sequência do falecimento da sua mãe, falhou a presença na tabela de vendas britânica mas continua a ser um dos temas mais marcantes e preferidos dos fãs, o único tocado em todos os espectáculos realizados pela banda. Deixo-vos então com o primeiro video de <strong><em>I Will Follow</em></strong>...<br /><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5122411942063324754" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3qBHzhhgqwqAZYf5Uku5l9MsDIt3DMiXsoFTWuOlmusr0W5U5iICmbYAhORjah7ANdq8kSxn8Ph9jR6To97210WqH7r8nAq64CPbarrVsQ0XW_XlN9N4pI03EhnRUDU6a3kZ3SEcgqfPP/s200/u2_boy_cover_front.jpg" border="0" /><strong>1º Álbum - Boy - 1980</strong></div><div align="left"><strong></strong></div><div align="center"><strong></strong></div><div align="center"><strong></strong></div><div align="left"><strong><span style="font-size:130%;"></span></strong></div><div align="left"><strong></strong></div><div align="center"><strong></strong></div><ol><li><div align="left"><strong>I Will Follow</strong></div></li><li><div align="left"><strong>Twilight</strong></div></li><li><div align="left"><strong>An Cat Dubh</strong></div></li><li><div align="left"><strong>Into The Heart</strong></div></li><li><div align="left"><strong>Out Of Control</strong></div></li><li><div align="left"><strong>Stories For Boys</strong></div></li><li><div align="left"><strong>The Ocean</strong></div></li><li><div align="left"><strong>A Day Without Me</strong></div></li><li><div align="left"><strong>Another Time, Another Place</strong></div></li><li><div align="left"><strong>The Electric Co.</strong></div></li><li><div align="left"><strong>Shadows And Tall Tree</strong></div></li></ol><p align="left"><strong></strong></p><div align="left"><strong></strong></div><div align="left"><strong></strong></div><div align="left"><strong></strong></div><div align="left"><strong></strong></div><div align="left"><strong></strong></div><div align="left"><strong></strong></div><div align="left"><strong></strong></div><div align="left"><strong></strong></div><div align="center"></div><embed src="http://www.youtube.com/v/g2BqLlVHlWA&rel=" width="425" height="353" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent"></embed>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-3324606323965753872007-10-11T19:11:00.000+00:002007-11-01T15:50:45.692+00:00Anos 80: " Todos os Nº1 do Top Britânico "<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHffmeChrEVuAhYPweOKSwwIj4QpE3DrsZbTCJgrXN8_tcC_RDPDReqUFAP2iKkKUK90X7u8l_SYl8CkcEPWIfigoI44jINXaLxnPApJ8xEbRJsQAjFEBP33usv1fQhENPsuFSmwpdUMLV/s1600-h/80final.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120194029541604850" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHffmeChrEVuAhYPweOKSwwIj4QpE3DrsZbTCJgrXN8_tcC_RDPDReqUFAP2iKkKUK90X7u8l_SYl8CkcEPWIfigoI44jINXaLxnPApJ8xEbRJsQAjFEBP33usv1fQhENPsuFSmwpdUMLV/s320/80final.bmp" border="0" /></a> <div align="justify">O Eléctrico 80 inicia hoje uma nova rúbrica intitulada <strong><em>" Todos os Nº1 do Top Britânico "</em></strong> a começar pelo ano de <strong><em>1980</em></strong>. Sendo esta a tabela de vendas mais importante da Europa e a que mais directamente influencia os gostos musicais dos europeus, assume-se com determinante na formulação dos Tops de todos os outros países, apesar da concorrência feroz da tabela norte-americana que no últimos anos tem adquirido cada vez mais protagonismo em virtude da crescente popularidade do ressuscitado R&B. Como também referi no início deste blog, toda e qualquer referência ao desempenho nos Tops de determinado artista terá sempre como referência a tabela britânica, assim como todos os Nº1 dos Anos 80 de seguida apresentados. Alguns bastante populares, outros já praticamente esquecidos, mas todos fazendo parte da história da música desta década.</div><br /><p align="center"><strong><span style="font-size:180%;">1980</span></strong><br /></p><ul><li>Another Brick in the Wall - <strong>Pink Floyd</strong> (5 e 12 de Janeiro)</li><li>Brass in Pocket - <strong>The Pretenders</strong> (19 e 26 de Janeiro)</li><li>The Special A.K.A. Live EP - <strong>The Specials</strong> (1 e 9 de Fevereiro)</li><li>Coward of the County - <strong>Kenny Rogers</strong> (16 e 23 de Fevereiro)</li><li>Atomic - <strong>Blondie</strong> (1 e 8 de Março)</li><li>Together We Are Reautiful - <strong>Fern Kinney</strong> (15 de Março)</li><li>Going Undergroud - <strong>The Jam</strong> (22 e 29 de Março, 5 de Abril)</li><li>Working My Way Back to You - <strong>The Detroit Spinners</strong> (12 e 19 de Abril)</li><li>Call Me - <strong>Blondie</strong> (26 de Abril)</li><li>Geno - <strong>Dexy`s Midnight Runners</strong> (3 e 10 de Maio)</li><li>What`s Another Year - <strong>Johnny Logan</strong> (17 e 24 de Maio)</li><li>Theme From MASH (Suicide Is Painless) - <strong>Mash</strong> (31 de Maio, 7 e 14 de Junho)</li><li>Crying - <strong>Don McLean</strong> (21 e 28 de Junho, 5 de Julho)</li><li>Xanadu - <strong>Olivia Newton-John e ELO</strong> (12 e 19 de Julho)</li><li>Use It Up and Wear It Out - <strong>Odissey</strong> (26 de Julho, 2 de Agosto)</li><li>The Winner Takes It All - <strong>ABBA</strong> (9 e 16 de Agosto)</li><li>Ashes to Ashes - <strong>David Bowie</strong> (23 e 30 de Agosto)</li><li>Start - <strong>The Jam</strong> (6 de Setembro)</li><li>Feels Like I`m in Love - <strong>Kelly Marie</strong> (13 e 20 de Setembro)</li><li>Don`t Stand So Close to Me - <strong>The Police</strong> (27 de Setembro, 4, 11 e 18 de Outubro)</li><li>Woman in Love - <strong>Barbra Streisand</strong> (25 de Outubro, 1 e 8 de Novembro)</li><li>The Tide Is High - <strong>Blondie</strong> (15 e 22 de Novembro)</li><li>Super Trouper - <strong>ABBA</strong> (29 de Novembro, 6 e 13 de Dezembro)</li><li>(Just Like) Starting Over - <strong>John Lennon</strong> (20 de Dezembro)</li><li>There`s No One Quite Like Grandma - <strong>St Winifred´s School Choir</strong> (27 de Dezembro) </li></ul><div align="center"><strong><em><span style="font-size:180%;">DESTAQUE</span></em></strong></div><br /><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120197976616549906" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOJH_sWvv6lR3T1BkiW5SS5nhtqwOkc0r_h3-lVqX-bHP5xGBtiayDKiibSHHXAyKatbEgiQeNjirNt7UHNMpVfGY8x1Y6JBcWnciPHk0SWxvP_S6s8c5oFKVVqNK9DRAIhrXCro8IAnat/s200/autoamerican.jpg" border="0" /><span style="font-size:85%;"><strong>Autoamerican - 5º Álbum dos Blondie</strong></span><br /><span style="font-size:85%;"><strong>3 singles Nº1 em 1980 (Atomic, Call Me e The Tide Is High)</strong></span></p>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-15253844559681772552007-10-09T23:23:00.000+00:002007-10-11T19:11:13.107+00:00" 15 minutos de fama " - Paul Young<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUtSTDWKYicjoiXOkN-SqgUlitMeC_FFZniA1rQtZIkfAtcMdZYx2nGfB0UYaL-GczML_fajGq4ff5En7W7osdUtkR1PUg_g4B-EA764bJAfy35TCVVXjKZYDOciYUoF1sYOpbxWzlUIBR/s1600-h/paulyoung03.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119862354987138530" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUtSTDWKYicjoiXOkN-SqgUlitMeC_FFZniA1rQtZIkfAtcMdZYx2nGfB0UYaL-GczML_fajGq4ff5En7W7osdUtkR1PUg_g4B-EA764bJAfy35TCVVXjKZYDOciYUoF1sYOpbxWzlUIBR/s200/paulyoung03.jpg" border="0" /></a>De volta aos 80s... a rúbrica <strong><em>" 15 minutos de fama "</em></strong> tem sido especialmente dedicada a nomes que viram a suas carreiras reconhecidas durante um período relativamente curto mas que, mesmo assim, conseguiram algo mais do que um mero " One Hit Wonder ". Andar meia dúzia de anos na ribalta nos Anos 80 já era um grande feito, pelo que contam-se pelos dedos os artistas ou bandas com carreiras longas. Os <strong><em>Starship</em></strong> foram os primeiros a inaugurar esta rúbrica, a 13 de Maio, seguido de <strong><em>Nik Kershaw</em></strong> a 23 do mesmo mês. Desta vez o escolhido foi <strong><em>Paul Young</em></strong> que, em meados da década de 80, chegou a fazer parte da elite da pop britânica. Era mais ou menos um Cliff Richard da nova geração que fez bater o coração de muitas meninas.<br />Natural de Luton, Bedfordshire, destacou-se pela primeira vez como vocalista dos <strong><em>The Streetband</em></strong> no final dos Anos 70. Mais tarde vieram os <strong><em>Q-Tips</em></strong>, projecto vocacionado para a Soul Music que viria a servir de rampa de lançamento para a carreira a solo.</div><div align="justify">O primeiro álbum <strong><em>No Parlez</em></strong> foi uma grande revelação ao chegar a Nº1 do Top Britânico em meados de 83. Sem perder a indentidade Soul, <strong><em>Paul Young</em></strong> virou-se para sonoridades mais Pop a tocar a New Wave. A fórmula resultou na perfeição com três singles de grande sucesso, <strong><em>Wherever I Law My Hat</em></strong> (mais um Nº1), <strong><em>Come Back and Stay </em></strong>(Nº4) e <strong><em>Love of the Common People</em></strong> (Nº2). Ao contrário de muitos artistas e bandas britânicas que praticamente só foram conhecidos no seu país ou, quanto muito, no resto da Europa, a popularidade de <strong><em>Paul Young</em></strong> foi bem mais longe, especialmente nos Estados Unidos. Seguiu-se uma digressão mundial, a participação no projecto Band Aid e a actuação no Live Aid em 85.</div><div align="justify">Com um início de carreira bastante prometedor aguardava-se com expectativa o sempre difícil segundo álbum. Na primavera de 85 é finalmente editado <strong><em>The Secret of Association</em></strong>, depois de alguns problemas de saúde terem afectado a sua voz. Mas a espera valera a pena... o segundo álbum foi um digno sucessor de <strong><em>No Parlez</em></strong>. Apesar de ter permanecido menos de metade das semanas no Top Britânico, chegou também a Nº1. Singles como <strong><em>I´m Gonna Tear Your Playhouse Down</em></strong> (Nº9), <strong><em>Everything Must Change</em></strong> (Nº9), <strong><em>Everytime You Go Away</em></strong> (Nº4) e <strong><em>Tomb of Memories</em></strong> (Nº16) tornaram-se grandes êxitos. A popularidade de <strong><em>Paul Young</em></strong> estava, por esta altura, ao nível das principais estrelas da música britânica. Pessoalmente comecei a ouvi-lo por alturas do segundo álbum. Para além de <strong><em>Everytime You Go Away</em></strong> lembro-me particularmente de <strong><em>Tomb of Memories</em></strong>, cujo video passava frequentemente no Top Disco da RTP. Sendo um das minhas músicas preferidas guardo religiosamente o single comprado no Grandella.</div><div align="center"><br /></div><div align="center"></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119861908310539730" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgETGKK-ojeMOgJyAhJRcFREO8S4YDCLdW8fkOgA3BpZu2SXlIyhFioxRN9LormKXbq8ukxRhqwZw-OBAolQWJ-qGjQEvUc6zFgA2Gn3rQ_Gf_bO4V8aiVUL9Z6cEit5nLYogQ6ud7-Echk/s200/young1.jpg" border="0" /> <p align="center"><span style="font-size:85%;"><strong>2º Álbum - The Secret of Association - 1985</strong><br /></span><br /></p><div align="justify">O facto da maior parte do repertório de <strong><em>Paul Young</em></strong> basear-se em versões Soul e R&B, em nada afectou o seu reconhecimento enquanto intérprete de qualidade. Depois de alcançar o topo e se exceptuarmos o êxito de <strong><em>Senza Una Donna</em></strong> (dueto com <strong><em>Zucchero</em></strong>) que chegou ao 4º lugar do Top Britânico em 1991, a carreira entrava agora numa fase menos mediática, melhor sucedida em termos de álbuns do que singles. <strong><em>Between Two Fires</em></strong> (1986) e <strong><em>Other Voices</em></strong> (1990) chegaram ambos à 4ª posição, resultados relevantes quando comparados com os singles que não marcaram presença no Top 20. Apesar de boas canções, <strong><em>Wonderland</em></strong> e <strong><em>Some People</em></strong> não foram além de 24º e 56º lugares, respectivamente. Em 1991, <strong><em>From Time To Time - The Singles Collection</em></strong> entra directamente para Nº1, dos quatro inéditos destacam-se o já referido <strong><em>Senza Una Donna</em></strong> e <strong><em>Don`t Dream It`s Over</em></strong>, original dos Crowded House. Os álbuns que se seguem pautam-se pela discrição, com <strong><em>The Crossing</em></strong> (1993) a registar o melhor resultado no Top Britânico (um modesto 27º lugar) ao longo da década de 90. Melhor só mesmo o single <strong><em>Now I Know What Made Otis Blue</em></strong>, em 14º.</div><div align="justify">Como já foi referido os problemas relacionados com a voz marcaram a carreira de <strong><em>Paul Young</em></strong>, forçando-o a algumas paragens que, no entanto, não puseram em causa a qualidade enquanto artista. Aquando da deslocação a Portugal a fim de participar nos Globos de Ouro da SIC (há uns anos atrás), de facto, a voz não se encontrava nas melhores condições. Com maior ou menor exposição mediática podemos, com toda a justiça, considerar <strong><em>Paul Young</em></strong> um nome de relevo da Pop-Soul dos Anos 80. Para terminar, deixo-vos com o video de <strong><em>Come Back and Stay</em></strong>...<br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/hRMBlFGtVJw&rel=" width="425" height="353" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent"></embed> </div>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-65369919500665434362007-10-08T23:24:00.000+00:002007-10-27T11:33:04.201+00:00A minha Playlist do momento...<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4TaWfqUAvvgSLRQLf2FINFSX0y5nhYodHYhsmQ03EGxzKuQjNCtWqgSMNVEC2PT15LyCi7BEtJ7pn4uYmWjuGeuQCmydWncIpuhLNHlm4jeFibvD1cTBQdG2X7pDqPnB3ij-aZNrxe-55/s1600-h/playlist.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119122456676089250" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4TaWfqUAvvgSLRQLf2FINFSX0y5nhYodHYhsmQ03EGxzKuQjNCtWqgSMNVEC2PT15LyCi7BEtJ7pn4uYmWjuGeuQCmydWncIpuhLNHlm4jeFibvD1cTBQdG2X7pDqPnB3ij-aZNrxe-55/s200/playlist.gif" border="0" /></a>Com o Outono à porta a minha Playlist renova-se mas mantem-se alternativa e muito rockabilly. Novas músicas surgem sem esquecer as das Playlists anteriores. Alguns nomes repetem-se, com outras músicas claro, como os <strong><em>1990s</em></strong> e <strong><em>The Long Blondes</em></strong> da 2ª (Agosto) ou os <strong><em>Kaiser Chiefs</em></strong> e <strong><em>Maximo Park</em></strong> da 1ª (Junho). Uns mais conhecidos que os outros, mas todos exemplo de como a oferta é variada. O pop/rock da actualidade está de boa saúde, uma lição para todos aqueles que, de tempos a tempos, vaticinam o seu fim. A maioria dos visitantes deste blog (com algumas excepções) vem em busca dos 80s, mas esta é uma boa altura para ficarem a conhecer outras sonoridades que, vendo bem, não andam assim tão longe do que se fez no final de 70s, inícios de 80. Até à proxima Playlist de Dezembro...<br /><ul><ul></ul></ul><br /><ul><li><strong>1990s - " You're Supposed To Be My Friend "</strong></li><li><strong>Jack Peñate - " Second Minute Or Hour "</strong></li><li><strong>Kaiser Chiefs - " The Angry Mob "</strong></li><li><strong>Late of the Pier - " Bathroom Gurgle "</strong></li><li><strong>The Dead 60s - " Stand Up "</strong></li><li><strong>The Long Blondes - " Giddy Stratospheres "</strong></li><li><strong>The Pigeon Detectives - " Take Her Back "</strong></li><li><strong>The Wombats - " Let's Dance to Joy Division "</strong></li><li><strong>The Young Knives - " Terra Firma "</strong></li><li><strong>Maximo Park - " Girls Who Play Guitars "</strong></li></ul><br />Desta vez o video escolhido foi <strong><em>Stand Up</em></strong> dos <strong><em>The Dead 60s</em></strong><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/Y8q0f6KuK64" width="425" height="350" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent"></embed></div>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-27910182548139673082007-10-05T11:41:00.000+00:002007-10-09T23:21:32.349+00:00Eurovision Song Contest: " Algumas considerações... "<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkpMWRVj25ko0wV26yOLrKTnbUipm5WAeRtm6p_BhBN73Eq2D54zB_AFqXsKYapb8U5Veker-VCifCgCk_QZJcIfQR44C1EztSFva7yQhiNpYoRL9VtlOt5U7QabseEinSysJOez_A9T13/s1600-h/ebutransleipis.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119088526434450818" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkpMWRVj25ko0wV26yOLrKTnbUipm5WAeRtm6p_BhBN73Eq2D54zB_AFqXsKYapb8U5Veker-VCifCgCk_QZJcIfQR44C1EztSFva7yQhiNpYoRL9VtlOt5U7QabseEinSysJOez_A9T13/s400/ebutransleipis.gif" border="0" /></a> <div align="justify"></div><div align="justify"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/3/3a/Eurovision_Song_Contest_logo.svg"></a></div><div align="justify">Andava já há algum tempo para escrever sobre o Festival da Eurovisão da Canção e falar da presença portuguesa nos Anos 80. Tendo em conta que o nosso país padece do " Mal do Eurofestival ", fruto dos sucessivos desaires ao longo de mais de quarenta anos, achei por bem falar primeiro sobre as razões que estão na origem deste mal e deixar para mais tarde um post dedicado à participação lusa na década de 80.</div><div align="justify">As primeiras memórias que guardo do Eurofestival remontam ao início dos Anos 80 com <strong><em>José Cid</em></strong>. Nessa altura o evento já não mexia com o povo português como nos primeiros anos, mesmo assim, ainda era um acontecimento que juntava as famílias Sábado à noite em frente à televisão para ver se era desta que ganhávamos. Lembro-me particularmente do ano de 1989, em que os nossos representantes foram os <strong><em>Da Vinci</em></strong>, e de todo o frenesim à volta de <strong><em>" Conquistador "</em></strong> (tema já aqui falado no post de 7 de Janeiro). Não me lembro de uma música que tenha reunido tanto consenso como a daquele ano. Mas, quanto mais se sobe maior a queda e não fomos além do 16º lugar. A música era perfeita para o Eurofestival mas esqueceram-se de cantá-la em inglês.</div><div align="justify">Apesar da descrescente popularidade ao longo da década de 90, alcançaríamos a melhor posição de sempre precisamente em 96 com <strong><em>Lúcia Moniz</em></strong>, quando nada o faria prever. Depois disso foi para esquecer. É sobre este nosso mal crónico que também já começou a afectar outros países com tradição vencedora da Europa Ocidental e Central, que escrevi o seguinte:<br /><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">A última edição do Eurofestival veio confirmar a hegemonia dos artistas da Europa de Leste e o declínio dos países que, até há bem pouco tempo, disputavam as posições cimeiras deste evento.<br />Esta tendência tem vindo a acentuar-se nos últimos anos se considerarmos os cinco primeiros classificados, de 2000 a 2007:</div><ul><li>Países da Ex-URSS e Europa de Leste – <strong>15 Top 5</strong></li><li>Países dos Balcãs e Mediterrâneo Oriental – <strong>13 Top 5</strong></li><li>Países Nordicos – <strong>7 Top 5</strong></li><li>Países da Europa Ocidental e Central – <strong>5 Top 5</strong><br /></li></ul><div align="justify">Se é verdade que os países da Europa Ocidental e Central já não olham para o Eurofestival como alavanca impulsionadora de carreiras, não é menos verdade que a invasão do Leste alterou as regras pelas quais o Eurofestival se regeu durante quatro décadas. Regras estas que não passam apenas pelo apuramento de um maior número de países, mas também no evelar do patamar quanto à organização do evento, sem esquecer as mega-produções e performances dos artistas de Leste, que os do Ocidente parece não terem pedalada para acompanhar.<br />Como é que é possível que Portugal, país participante desde 1964, não tenha conseguido melhor que um 6º lugar em 1996, quando países como a Rússia, Estónia e Letónia chagam regularmente aos primeiros lugares? Nos Anos 80 tinhamos boas canções pop cantadas em português, sem resultado. Mais recentemente fez-se a experiência de cantar em inglês... ficámos aquém na performance. Quando é que, de uma vez por todas, aprendemos a cantar em inglês e a fazer uma performance que não nos envergonhe? Não estará na altura de repensar os moldes em que tem sido feito o apuramento e concentrarmos esforços em apenas um artista, de forma a dar-lhe as condições necessárias para ter hipóteses de fazer boa figura lá fora?<br />Em vem de nos lamentarmos e dizermos que o Eurofestival já não interessa, porque não pensar fazer melhor e procurar adaptarmo-nos a uma nova realidade? Queremos ficar desactualizados e sem reacção perante o que nos chega do Leste? É preciso não esquecer que à pouco mais de 15 anos estes países ainda estavam por detrás da cortina de ferro! Não estaremos perante o eterno problema cultural de falta de competitividade?<br />Estamos a perder terreno para quem há pouco tempo chegou ao palco da Eurovisão e aprendeu mais em dez anos do que nós em quarenta. Temos o exemplo da concorrente da Ucrânia em 2004: antes do festival já tinha percorrido quase toda a Europa (Portugal incluído) para promover o tema <strong><em>" Wild Dances "</em></strong>. Os resultados estiveram à vista e <strong><em>Ruslana</em></strong> acabaria por vencer nesse ano.<br />Quem nos dias de hoje está interessado num Eurofestival realizado em pequenos auditórios onde a assistência mais parecia estar numa cerimónia de gala? Este foi o modelo do Eurofestival do passado, que teimosamente recordamos mas que nunca nos levou muito longe. Artistas para consumo interno não vingam lá fora. Está na altura de aprender com o que vem do Leste, sem renegar à nossa identidade.<br />Quando, na edição de 2006, os <strong><em>LT United</em></strong> da Lituânia gritaram bem alto <strong><em>“ We are the winners of Eurovison “</em></strong>, respirou-se confiança e atitude. Este é o espírito reinante a Leste e apesar de terminaram apenas em 6º lugar, não passaram despercebidos. Protagonizaram a diferença e inovação que se impôs definitivamente na Eurovisão nos últimos anos. A Leste tudo de novo!<br /><br /></div><div align="justify"></div><embed src="http://www.youtube.com/v/Z75mLlg4uO0" width="425" height="350" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent"></embed><br /><div align="justify"><span style="font-size:85%;"><em><strong>* A referência a " boa música " ou " música perfeita " para o Eurofestival em nada tem a ver com qualidade da mesma. Significa antes encontrar o registo certo (quase sempre pop), já para não falar de outros interesses.</strong></em></span></div>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-71366242177553626932007-09-28T08:14:00.000+00:002007-09-28T08:19:01.450+00:00Concerto - The Cure em Portugal a 8 de Março!<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9bxhyphenhyphenb_farZB1V2fL5tCVZeaXdQLZsWYZftJcM1k99Ir3C8qmnca0_wNXR6gVUAHKosiN1DwwssTVsUWnkMdKMW3z2Ix0rUpGkEPT5MUEXD22fiLte8PobxgvLwfGIysjY00vs3So9cDR/s1600-h/cure6.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5115166529803468018" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9bxhyphenhyphenb_farZB1V2fL5tCVZeaXdQLZsWYZftJcM1k99Ir3C8qmnca0_wNXR6gVUAHKosiN1DwwssTVsUWnkMdKMW3z2Ix0rUpGkEPT5MUEXD22fiLte8PobxgvLwfGIysjY00vs3So9cDR/s320/cure6.jpg" border="0" /></a><strong><em>" Os The Cure actuam, a 8 de Março do próximo ano, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa. O concerto fará parte da digressão de promoção do próximo álbum da banda, o 13º da discografia. Trata-se de um álbum duplo, ainda sem título definido, com edição prevista para a Primavera de 2008... Os bilhetes estão à venda a partir de amanhã e custam entre 28 e 40 euros. " (Blitz Online)</em></strong></div>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-29003121358369210992007-09-26T19:52:00.000+00:002007-10-26T15:14:41.111+00:00Os REM nos Anos 80<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCsOz7Kx2q2E0TK45G6Uxt8LX9P-7PABWLcpOaIOwcUao_HmEctF96YyaVah9JWWW1krStsXmvIsQExJAaUEiL4sWrixgUbs1XfiIwQaUGhWYeI_He7OHGuBto9D2S_XchqFfhyphenhypheno63GsJz/s1600-h/harborcoat_rem84.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5115403457379384594" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCsOz7Kx2q2E0TK45G6Uxt8LX9P-7PABWLcpOaIOwcUao_HmEctF96YyaVah9JWWW1krStsXmvIsQExJAaUEiL4sWrixgUbs1XfiIwQaUGhWYeI_He7OHGuBto9D2S_XchqFfhyphenhypheno63GsJz/s400/harborcoat_rem84.jpg" border="0" /></a>Quase todos conhecemos a carreira dos <strong><em>REM</em></strong> desde <strong><em>Out of Time</em></strong>. Singles como <strong><em>Losing My Religion</em></strong>, <strong><em>Shiny Happy People</em></strong>, <strong><em>Near Wild Heaven</em></strong> ou <strong><em>Radio Song</em></strong> tornaram-se tão populares que praticamente só nos lembarmos da banda de Michael Stipe a partir do início dos Anos 90. O sucesso dos álbuns seguintes, em especial, <strong><em>Automatic for the People</em></strong>, reforçaria a ideia que os <strong><em>REM</em></strong> eram de facto uma banda dos Anos 90. Nada mais errado! Quando se tornaram estrelas à escala mundial levavam já na bagagem onze anos de carreira e seis álbuns editados. Os " poucos " que conheciam o percurso eighties destes veteranos podem ter sentido que a banda se vendera aos milhões da Warner, por outro lado, os novos fãs pouco conheciam do passado da banda. É certo que algo mudou desde que deixaram a independente IRS, mas os <strong><em>REM</em></strong> souberam adaptar-se e criar uma sonoridade mais eclética de forma a chegar a uma audiência mais vasta, sem nunca abdicarem no essencial da sonoridade que os caracterizou desde o início. Apesar do sucesso decrescente no últimos anos, o reconhecimento do valor e importância da banda nunca foram postos em causa, sendo ainda hoje considerada uma das mais importantes da história do rock. Recentemente passaram a fazer parte do <strong><em>" Rock and Roll Hall of Fame "</em></strong>, prova de que o culto ainda está vivo. A revista Rolling Stone atribuira-lhes já o título de <strong><em>" Melhor Banda Rock da América "</em></strong>. Vamos então recuar até ao início dos Anos 80 e ver por onde andavam...<br /><div align="justify">Os <strong><em>REM</em></strong> formaram-se em 1980 na cidade de Athens, Geórgia, berço de outra popular banda americana, os The B-52`s. O quarteto era então composto por Bill Berry (bateria), Peter Buck (guitarra eléctrica), Mike Milss (guitarra-baixo) e Michael Stipe (voz). O percurso incial dos <strong><em>REM</em></strong> foi semelhante ao de muitas bandas de garagem: tocavam em pequenos clubes e liceus, sendo especialmente apreciados por estudantes. Editam o primeiro single <strong><em>Radio Free Europe</em></strong> um ano depois, que depressa se tornou num " smash hit " do circuito alternativo. Ao contrário de muitas bandas " indie ", os <strong><em>REM</em></strong> queriam ir mais longe sem perderem esse espírito. Deste modo a sua sonoridade procurava conciliar o moderno com as raízes da música tradicional americana, demarcando-se da violência do punk e do rock mais pesado, mais associados a um espírito " contra-corrente ". Os <strong><em>REM</em></strong> de certa forma também queriam sê-lo, embora adoptado uma linguagem mais pop.<br />Depois de <strong><em>Radio Free Europe</em></strong>, veio o EP <strong><em>Chronic Town</em></strong>. O primeiro álbum <strong><em>Murmur</em></strong>, já na independente IRS, é então editado em 1983 e incluia no alinhamento o single de estreia, bem como <strong><em>Perfect Circle</em></strong> e <strong><em>Talk About the Passion</em></strong>. Aclamado pela crítica, estava dado o mote para uma carreira discreta mas feita de passos seguros até 1987, ano de lançamento de <strong><em>Document</em></strong>. Pelo meio foram editados três álbuns, <strong><em>Reckoning</em></strong> (84), <strong><em>Fables of the Reconstruction</em></strong> (85) e <strong><em>Lifes Reach Pageant</em></strong> (86), sem beliscar os créditos colhidos no primeiro álbum. Temas como <strong><em>(Don`t Go Back to) Rockville</em></strong>, <strong><em>7 Chinese Brothers</em></strong>, <strong><em>Pretty Pressuasion</em></strong>, <strong><em>Can`t Get There from Here</em></strong> ou <strong><em>Fall on Me</em></strong> eram de passagem obrigatória nas " rádios de escola ". Os <strong><em>REM</em></strong> podiam não ser conhecidos do grande público mas tinham muitos fãs no meio estudantil que garantiam audiência nos seus espectáculos, geralmente realizados em pequenas salas. Apesar da crítica favorável as vendas não deslumbravam e para uma sociedade conservadora como a norte-americana, o envolvimento de Michael Stipe em questões políticas e ambientais contrárias à administração republicana, um pouco à semelhança de Morrissey contra as instituições inglesas, dificultava a chegada ao palco maior. Rotulados de banda " contra-corrente " parecia que as luzes da ribalta estavam longe para os <strong><em>REM</em></strong> e o lançamento de <strong><em>Document</em></strong> em 1987 estava destinado a ser uma espécie de evolução na continuidade, puro engano. Deste álbum sairiam dois singles (<strong><em>The One I Love</em></strong> e <strong><em>It`s the End of the World...</em></strong>) que dariam à banda o impulso que tinha faltado nos álbuns anteriores. Já não eram apenas alternativos ou independentes como começavam a chegar já a um público mais vasto não só nos Estados Unidos como também na Europa. A popularidade crescente não passou despercebida à Warner e, um ano depois, assinam um contrato milionário com a multinacional. Estava dado o salto que permitiria à banda dispor dos recursos até então fora do seu alcance. Para muitos era o fim do espírito independente mas, ao mesmo tempo, um novo desafio e novas oportunidades. Ainda nesse ano é lançado <strong><em>Green</em></strong>, sexto álbum de originais que revela uns <strong><em>REM</em></strong> mais ecléticos. Apesar do sucesso dos singles <strong><em>Pop Song 89</em></strong>, <strong><em>Stand</em></strong> e <strong><em>Orange Crush</em></strong>, a crítica classifica o álbum de incoerente. Para tal muito terá contribuído <strong><em>Stand</em></strong>, orelhudo e delicioso para uns, descartável para outros.<br />A extrema regularidade com que editavam álbuns (de 83 a 88, um por ano) foi quebrada depois de <strong><em>Green</em></strong>. Pela primeira vez os <strong><em>REM</em></strong> estavam sem gravar mais de um ano e a espera durou até 1991, ano do lançamento de <strong><em>Out of Time</em></strong>. Mas a espera revelar-se-ia proveitosa...</div><div align="justify">A discografia relativa a este período está toda editada em CD, embora nem sempre se encontre disponível, mesmo em grandes superfícies como a Fnac. As alternativas são as pequenas lojas de importação ou encomendar através da Amazon. Mais fáceis de encontrar são os vários " Best of " em CD e DVD.</div></div><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5115408383706873186" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOXgd4pfO1JlVu59SWv68C0pceDWrS4d6xpKAdHND2CHBz8CUmxg-c6VnEUCMs-DI-H0y0zf4ncxb15NGCbSkJ5K8Ai-tr0F1Maj4BmV3VAS6JGwjJXZCCulZMKfNN1jYNIblqrveJ8f1q/s200/Murmur.jpg" border="0" /> <p align="center"><strong>1º Álbum - Murmur - 1983</strong><br /><br /></p><div align="justify"></div><div align="justify"></div><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5115408194728312146" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFhThVCFx64mJrGSNqp67hZICPuXLas2RveKhlI66CRbMLBSqFLDZb4Eu2TPiamphyphenhyphenW9tlZ03AoJyq-VOsgtp9MAKX89E4YoB3JAJ3h3eezCAB7xiI6146S9gLN3TQNCQ8MghkqUaNMNVq/s200/document.jpg" border="0" /><strong>5º Álbum - Document - 1987<br />(último da IRS)</strong></p><p align="center"><strong></strong></p><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5115411295694699890" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyDERlwQZMPrQPjdJdSQqcI2lt7q8n_sJscN2EBNGEcLFEx-UDSLi-cdEqFmj9-ImmQRhgYJWGSP98VkBIg1338YpmGEeuCzQEv9xr6NyW6x3tRe-RwJl4pwjc37YSb1w79fUWqVm2HYHh/s200/green.jpg" border="0" /><strong>6º Álbum - Green - 1988<br />(primeiro da Warner)</strong></p><p></p><br /><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5115407529008381234" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYTH-m3GTTwC9Oa_22kQK5as-kZFRjX6U-cWA_BCbPsJZ52PEFPqp23AcT_T4przUAhSBZagO_SYatUyk1RC0GiGPUalljlBseKhiGpUaUX1LQ8KdeAOfBBbBdRspOakhy1rsyFZtkSZD0/s200/bestof.jpg" border="0" /><strong> The Best of REM - 1998</strong><br /></p><p><strong>1. Carnival Of Sorts (1982)<br />2. Radio Free Europe (1983)<br />3. Perfect Circle (1983)<br />4. Talk About The Passion (1983)<br />5. So Central Rain (1984)<br />6. Don't Go Back To Rockville (1984)<br />7. Pretty Persuasion (1984)<br />8. Green Grow The Rushes (1985)<br />9. Can't Get There From Here (1985)<br />10. Driver 8 (1985)<br />11. Fall On Me (1986)<br />12. I Believe (1986)<br />13. Cuyahoga (1986)<br />14. The One I Love (1987)<br />15. Finest Worksong (1987)<br />16. It's The End Of The World As We Know It (1987)</strong></p><p><span style="font-size:85%;"><strong><em>The One I Love</em></strong>, um dos grandes êxitos dos <strong><em>REM</em></strong> da década de 80</span><br /></p><embed src="http://www.youtube.com/v/UcrYLwl9GwE" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" height="350" width="425"></embed><p></p>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-30926006140971768072007-09-22T08:48:00.000+00:002007-09-24T09:32:19.585+00:00Em 2000 a nostalgia de 80 era assim...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK98WXgoOnoZ1eTeIvC22Wiml1SYdSq1RCKW7zFJtKrd5hnv96cpFxOM80awFiG7C8FuWbKoyM0SyYo6Fp9q-Obtll6_TUZeVO-PNvPzQOsA0mlMTpEAMVuoVC5ZLsZMZfJBnMOjWkJgwF/s1600-h/united.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5112964246667738338" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK98WXgoOnoZ1eTeIvC22Wiml1SYdSq1RCKW7zFJtKrd5hnv96cpFxOM80awFiG7C8FuWbKoyM0SyYo6Fp9q-Obtll6_TUZeVO-PNvPzQOsA0mlMTpEAMVuoVC5ZLsZMZfJBnMOjWkJgwF/s200/united.jpg" border="0" /></a> <div><div align="justify">Apesar de muitos nomes da pop provenientes de França terem ficado confinados às fronteiras do seu país, lembro-me especialmente dos casos de Marc Lavoine, Jean-Jacques Goldman, da luso-descendente Lio e dos M franceses, porque também havia os M ingleses da conhecidíssima " Pop Muzik ", houve dois projectos que ultrapassaram fronteiras e ganhariam notoriedade noutras paragens. O facto de passarem a adoptar a língua inglesa também não foi alheio a este sucesso, mas quem quer ser conhecido tem, muitas vezes, de fazer concessões. Estou a falar dos <strong><em>Air</em></strong> e dos <strong><em>Phoenix</em></strong>. Em relação aos últimos descobri em 2000 o single <strong><em>" Too Young "</em></strong>, talvez no canal musical MCM, já não me lembro bem. A sonoridade revivalista remeteu-me para o pop/rock dos Anos 80 americanos. Em 2003 esta música fez parte da excelente banda sonora do filme <strong><em>" Lost In Translation "</em></strong> que por sua vez também incluía no alinhamento <strong><em>" Alone in Kyoto "</em></strong> dos <strong><em>Air</em></strong>.<br />Os <strong><em>Phoenix</em></strong> formaram-se em 1997 e são constituidos por Thomas Mars (voz), Deck d'Arcy (baixo), and Christian Mazzalai (guitarra). Editaram <strong><em>" United </em></strong>" em 2000, o primeiro dos quatro álbuns do grupo. Para além do single de apresentação, o tema <strong><em>" If I Ever Feel Better "</em></strong> (muito ao estilo Jamiroquai) também conheceu um assinalável sucesso. Deixo-vos então com o video de <strong><em>" Too Young "</em></strong>, vale a pena recordar...</div><br /><div align="justify"></div><embed src="http://www.youtube.com/v/-PUfsmJQrXY" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" height="350" width="425"></embed></div>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-65568469827820636862007-09-18T08:16:00.000+00:002007-09-24T11:58:59.784+00:00Editors: " O bom rock dos novos tempos "<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1p1c5FkxS4Qa3VvfQjj0d_ZbLgIaQ9xlu55BphKHK6ExDQJxGYsqblNwZU2sQu800RRkRUQ_pVP6MZtY0Ta_kkXM3-3nNTPD4vvE062XReQ9zlqT4bLNsIck98HRlGBgsamyY88KdDVgF/s1600-h/editors.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5111464611927121746" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1p1c5FkxS4Qa3VvfQjj0d_ZbLgIaQ9xlu55BphKHK6ExDQJxGYsqblNwZU2sQu800RRkRUQ_pVP6MZtY0Ta_kkXM3-3nNTPD4vvE062XReQ9zlqT4bLNsIck98HRlGBgsamyY88KdDVgF/s320/editors.jpg" border="0" /></a> <div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Na última playlist aqui divulgada ficou de fora o tema <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">" Smokers Outside the Hospital Doors "</span> dos <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Editors</span>. Não terá sido pelo facto de considerá-lo inferior em relação a qualquer um dos dez que escolhi mas, playlist é playlist e há sempre alguém que fica de fora. O tema que referi faz parte do álbum <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">" As End Has a Start "</span> e é o single de estreia do segundo CD desta banda de Birmingham. Formados em 2002, editaram o álbum <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">" The Back Room "</span> em 2005, considerado um dos melhores desse ano. Temas como <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">" Munich "</span>, <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">" Blood "</span>, <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">" All Sparks " </span><span>ou </span><span style="font-size:0;"> </span><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">" Bullets "</span> tornaram-se populares mesmo junto de músicos mais mainstream. As referências não podiam ser melhores e de facto a sonoridade do <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Editors</span> faz lembrar algo entre Echo & the Bunnymen e Joy Divison, sem esquecer os U2 dos primeiros tempos. Os Editors apresentam agumas semelhanças com os Interpol, outra das bandas mais importantes da actualidade. Aliás, ambos têm concertos agendados para Portugal, os Interpol a 7 de Novembro no Coliseu dos Recreios e os <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Editors</span> a 16 do mesmo mês no Pavilhão do Belenenses. Depois do single de estreia é o tema homónimo <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">" As End Has a Start "</span> quem dá cartas. Com um produtor à altura, o muito requisitado Jacknife Lee que já trabalhou com os Snow Patrol, U2, Kasabian e mais recentemente Bloc Party, espera-se muito dos <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Editors</span>. A ver vamos se este segundo álbum estará ao nível do primeiro. Deixo-vos então com <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">" Smokers Outside the Hospital Doors "</span>.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/blP9LWyKqzI" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" height="350" width="425"></embed>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-36219660472542841642007-09-14T21:38:00.000+00:002007-09-18T10:39:15.061+00:00Jackpot - Remember the 80`s<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-JAQsTYgivSoRrIiWK427bWVCBn30Qht_-9r88jfTn58sbbruh3lV9xTYcneGnaM8kwEyechdNm-f3Gt3STGTxOuOkNrSdrIRMwIf8ApnGphNgUxRh3wci4DYmW1xXo3fc70bFxGwYp1A/s1600-h/jackpot.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5110217198805540674" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-JAQsTYgivSoRrIiWK427bWVCBn30Qht_-9r88jfTn58sbbruh3lV9xTYcneGnaM8kwEyechdNm-f3Gt3STGTxOuOkNrSdrIRMwIf8ApnGphNgUxRh3wci4DYmW1xXo3fc70bFxGwYp1A/s320/jackpot.jpg" border="0" /></a> <div align="justify"></div><div align="justify">Das várias compilações editadas em Portugal na década de 80, o <strong><em>Jackpot</em></strong> foi provavelmente a mais popular de todas. Lembro-me especialmente do <strong><em>Jackpot 85</em></strong> pelo facto de metade do vinyl não vir gravado. Pedi para trocar e o novo vinha na mesma. Mas como " à terceira é de vez ", finalmente pude disfrutar do meu <strong><em>Jackpot</em></strong> sem mais sobresaltos.</div><div align="justify">Passada a fase infatil, estava na altura de ouvir a " música de adultos " propriamente dita. Como qualquer jovem de dez anos, se quisesse ter algum LP tinha de pedir aos meus pais. O problema era que o preço que custava um LP em meados dos Anos 80 (cerca de 1.200$00) tornavam-no ainda mais caro que um CD nos dias de hoje! Tirando um ou outro LP que tinha a coragem de pedir aos meus pais por altura do meu aniversário ou pelo Natal, a única hipótese de ter uma discografia minimamente diversificada era recorrendo às compilações. E na década de 80 havia muitas a começar pelo já aqui referido <strong><em>Jackpot</em></strong> da EMI-Valentim de Carvalho. Quase tão populares foram o <strong><em>Polystar</em></strong> e o <strong><em>Hit Parade</em></strong> (Polygram), o <strong><em>Superdisco</em></strong> (Edisom) e o <strong><em>Top Genius</em></strong> (CBS).<br />De forma a aproveitar a maré revivalista em torno da música dos Anos 80 e vender mais uns disquitos, a EMI Music Portugal editou recentemente a compilação <strong><em>Jackpot - Remember the 80`s</em></strong> a um preço muito jeitoso (cerca de 14,00 €) para um duplo CD com 38 músicas. Em tempos de crise do mercado discográfico convém explorar da melhor forma o filão dos 80s, nomeadamente ir ao encontro da faixa etária 30/40 anos com algum poder de compra hoje, mas que na altura tinham o mesmo problema que eu, ou seja, falta de dinheiro.</div><div align="justify">Este <strong><em>Jackpot</em></strong> é uma boa surpresa, em primeiro lugar porque não são muito frequentes compilações nacionais de música dos Anos 80. Em segundo lugar porque sendo nacional dá destaque a alguns temas que fizeram mais sucesso entre nós do que lá fora (os chamados êxitos locais). Em terceiro lugar é bastante abrangente (dentro do universo EMI) no que diz respeito aos estilos musicais (new wave, pop electrónico e mainstream, soft rock e um cheirinho alternativo e r&b), primando pelo bom gosto e, mais importante ainda, quase escapa ao clichê europop do trio <strong><em>Stock, Aitken e Waterman</em></strong>. A única excepção são as <strong><em>Mel & Kim</em></strong> a finalizar o CD 2. Alguns temas mais batidos terão já feito parte de muitas outras compilações (pricipalmente estrangeiras), outros nem tanto como State Of The Nation dos <strong><em>Industry</em></strong>, Don`t Forget Me dos <strong><em>Glass Tiger</em></strong> ou The Politics Of Dacing dos <strong><em>Re-Flex</em></strong>. Destes últimos o grande destaque vai para Shouldn`t Have To Be Like That dos noruegueses <strong><em>Fra Lippo Lippi</em></strong>. Vale a pena recordar...<br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/9ICMtjPJEbQ" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" height="350" width="425"></embed><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><div align="center"><strong><span style="font-size:130%;"><em>Alinhamento</em></span></strong></div><br /><div align="justify"><strong>CD 1</strong><br />01. <strong>Billy Idol</strong> - Eyes Without A Face<br />02. <strong>Living In A Box</strong> - Living In A Box<br />03. <strong>The Knack</strong> - My Sharona<br />04. <strong>Industry</strong> - State of The Nation<br />05. <strong>Sly Fox</strong> - Let´s Go All The Way<br />06. <strong>Go West</strong> - We Close Our Eyes<br />07. <strong>Naked Eyes</strong> - Always Something There To Remind Me<br />08. <strong>Glass Tiger</strong> - Don't Forget Me (When I'm Gone)<br />09. <strong>Robbie Nevil</strong> - C'est La Vie<br />10. <strong>Feargal Sharkey</strong> - A Good Heart<br />11. <strong>Climer Fisher</strong> - Love Changes (Everything)<br />12. <strong>Belouis Some</strong> - Imagination<br />13. <strong>David Bowie</strong> - China Girl<br />14. <strong>The Motels</strong> - Danger<br />15. <strong>Deborah Harry</strong> - French Kissin'In The USA<br />16. <strong>Fischer-Z</strong> - So Long<br />17. <strong>Martha And The Muffins</strong> - Echo Beach<br />18. <strong>Talking Heads</strong> - Road To Nowhere<br />19. <strong>The Waterboys</strong> - The Whole Of The Moon<br /><br /><strong>CD 2</strong><br />01. <strong>Devo</strong> - (I Can't Get Me No) Satisfaction<br />02. <strong>Blondie</strong> - Heart Of Glass<br />03. <strong>Orchestral Manoeuvres In The Dark</strong> - Enola Gay<br />04. <strong>Ultravox</strong> - Sleepwalk<br />05. <strong>Talk Talk</strong> - Talk Talk<br />06. <strong>Duran Duran</strong> - Planet Earth<br />07. <strong>Limahl</strong> - Never Ending Story<br />08. <strong>Culture Club</strong> - Do You Really Want To Hurt Me<br />09. <strong>Johny Hates Jazz</strong> - Shattered Dreams<br />10. <strong>Fra Lippo Lippi</strong> - Shouldn't Have To Be Like That<br />11. <strong>Morrissey</strong> - Suedehead<br />12. <strong>Wire</strong> - Ahead<br />13. <strong>Re-Flex</strong> - The Politics of Dancing<br />14. <strong>Heaven 17</strong> - Let Me Go<br />15. <strong>Migge Ure</strong> - If I Was<br />16. <strong>Paul Hardcastle</strong> - 19<br />17. <strong>Yazoo</strong> - Don't Go<br />18. <strong>Erasure</strong> - Sometimes<br />19. <strong>Mel & Kim</strong> - Respectable</div>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-88384479269999588312007-09-05T20:02:00.000+00:002007-09-06T19:53:38.176+00:00The Best Of Smash Hits - The 80s!<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk2CMFsLe8Kklk2HSmcK4GbnaHJgmN17tuPjx0b3UiQ1pp0xEJcMbytUSMi5mE8IfWi7wgf_prhA0Fxp64bv7_6U83FOCBkURxR_j8-GmgF0dDCk-BqLg_MzAiDl_8TbYOeJD8cO-ZPOXg/s1600-h/smash1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5106869505341011090" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk2CMFsLe8Kklk2HSmcK4GbnaHJgmN17tuPjx0b3UiQ1pp0xEJcMbytUSMi5mE8IfWi7wgf_prhA0Fxp64bv7_6U83FOCBkURxR_j8-GmgF0dDCk-BqLg_MzAiDl_8TbYOeJD8cO-ZPOXg/s320/smash1.jpg" border="0" /></a> </p><div align="justify">Ainda o Eléctrico 80 dava os primeiros passos na blogosfera quando escrevi o meu segundo post (a 14 de Dezembro) no qual sugeria alguma literatura sobre a música dos Anos 80. A primeira de todas dava pelo nome de <strong><em>The Best Of Smash Hits (The 80s)</em></strong>. Andava à algum tempo para falar deste livro que, em duzentas páginas, resume na perfeição o espírito dos 80s. Assim que o vi numa prateleira da HMV em Londres fiquei curioso. Depois de folhear algumas páginas mergulhei, por momentos, na atmosfera que marcara a minha juventude. Foi como de repente tivesse regressado ao tempo em que depois de sair da escola, ia à papelaria comprar a Bravo que custava 160$00 e, mal chegava a casa, ligava a televisão para ver o Countdown da Europa TV ao mesmo tempo que lanchava. Também recordo com saudade os finais de tarde de Domingo quando via o Top Disco com a TV Guia em cima da mesa, para acompanhar a contagem decrescente da tabela de vendas nacional.</div><div align="justify">De volta a <strong><em>The Best Of The Smash Hits (The 80s)</em></strong>... nas minhas mãos tinha então um livro com os nomes mais sonantes, os acontecimentos mais importantes, os mexericos, a cor da roupa e do cabelo, as fotos e as poses, os pins, os posters, até os gadgets que faziam furor naquele tempo, como o Commodore VIC 20. O preço também não é excessivo, 12,99 libras. Por cerca de 20 € podem adquirir o livro onde irão encontrar mil e uma curiosidades sobre a música dos 80s.<br />Apesar de saber da existência da <strong><em>Smash Hits</em></strong> em revista e da importância que tinha tido, especialmente durante a década de 80, nunca tinha tido acesso a nenhuma. Em Portugal era mais fácil encontrar a edição em alemão da Bravo e da Popcorn.<br />Em Novembro de 78 sai então o primeiro número da <strong><em>Smash Hits</em></strong> com a capa dos <strong><em>Blondie</em></strong>. O final da década de 70, marcado pela New Wave, tinha mais a ver com o que viria a acontecer à música a partir de 1980 do que com o que tinha ficado para trás. De facto a <strong><em>Smash Hits</em></strong> foi uma revista dos 80s e conheceu o período de maior popularidade durante esta década, quando por ela passaram prestigiados jornalistas como <strong><em>Mark Frith</em></strong> (autor do livro) e <strong><em>Neil Tennant</em></strong> dos <strong><em>Pet Shop Boys</em></strong>, entre outros. Os Anos 90 marcam o declínio da revista à medida que o programa Top Of The Pops da BBC e a Big! Magazine ganham popularidade entre os jovens. Com as vendas a atingiram os valores mais baixos de sempre o fim previsível viria a acontecer em Fevereiro de 2006, mantendo-se os serviços de rádio e televisão digital, bem como o website (<a href="http://www.smashhits.net/">http://www.smashhits.net/</a>).</div><div align="justify">Antes de terminar deixo-vos com uma das curiosidades do livro, vem na página 191 e dá pelo nome de <strong><em>Smashing Statistics</em></strong>, que não é mais do que o número de vezes que determinado artista teve a honra de aparecer na capa da revista. De acordo com a <strong><em>Smash Hits</em></strong> é <strong><em>" a única tabela que realmente interessa! "</em></strong> (um pouco pretensioso, convenhamos), mas que espelha bem o quão importante era aparecer na capa de uma revista da moda. Vejamos então os artistas com duas ou mais capas. Os <strong><em>Duran Duran</em></strong> surgem destacadíssimos neste campeonato com nada mais nada menos que 15!</div><br /><div align="justify"></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5106866627712922754" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjSVg8PkH5yNL83u4necyin3jANK4HK6YQ-n8Xkw7RVHi-GQE9N_AVfuaUYUWFYAE7cpC0mNXbTudLKKnB8hJKbCtLdysBVTSGR9nxorCfZNLx41uSuTl8aRbfqT5WK54wFRMtqC5eKid2/s320/duran01.jpg" border="0" /> <p></p><div style="TEXT-ALIGN: center"><span style="font-size:130%;"><strong>SMASH HITS (Nº DE CAPAS)</strong></span></div><div style="TEXT-ALIGN: center"></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><span style="font-size:130%;"></span></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><span style="font-size:85%;"></span></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><span style="font-size:85%;"><span style="font-size:130%;"></span></span> </div><div style="TEXT-ALIGN: center"><span style="font-size:85%;"><span style="font-size:130%;">15</span><br /><strong style="FONT-WEIGHT: bold; FONT-STYLE: italic"><em>DURAN DURAN</em></strong><br /><span style="FONT-STYLE: italic">(incluindo </span><strong style="FONT-WEIGHT: bold; FONT-STYLE: italic"><em>THE POWER STATION</em></strong><span style="FONT-STYLE: italic"> e </span><strong style="FONT-WEIGHT: bold; FONT-STYLE: italic"><em>ARCADIA</em></strong><span style="FONT-STYLE: italic">)</span><br /><span style="font-size:130%;">10</span><br /><strong style="FONT-WEIGHT: bold"><em>WHAM!</em></strong><br /><span style="font-size:130%;">8</span><br /><span style="FONT-WEIGHT: bold; FONT-STYLE: italic">BROS</span><br /><span style="FONT-WEIGHT: bold; FONT-STYLE: italic">JASON DONOVAN</span><br /><span style="font-size:130%;">7 </span><br /><strong style="FONT-WEIGHT: bold"><em>A-HA</em></strong><br /></span><span style="font-size:85%;"><strong><em><span style="FONT-WEIGHT: bold">PET SHOP BOYS</span><br /></em></strong><span style="font-size:130%;">6</span><br /></span><span style="font-size:85%;"><strong><em><span style="FONT-WEIGHT: bold">MADONNA</span><br /></em></strong><span style="font-size:130%;">5</span><br /><strong><em>CULTURE CLUB</em></strong><br /><strong><em>FRANKIE GOES TO HOLLYWOOD</em></strong></span><span style="font-size:85%;"><strong><em><br />KYLIE MINOGUE</em></strong><br /></span><span style="font-size:85%;"><strong><em>WET WET WET<br /></em></strong></span><span style="font-size:130%;">4</span></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">ABC</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">BOB GELDOF</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">DEPECHE MODE</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">THE HUMAN LEAGUE</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">PAUL WELLER</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">PAUL YOUNG</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">RICK ASTLEY</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">TERRY HALL</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">TOYAH</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><span style="font-size:130%;">3</span></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">ALTERED IMAGES</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">BLONDIE</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">BROTHER BEYOND</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">EURYTHMICS</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">HAIRCUT 100</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">JAPAN</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">JOHN LYDON</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">MADNESS</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">NENEH CHERRY</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">NEW KIDS ON THE BLOCK</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">NIK KERSHAW</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">OMD</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">PHILLIP SCHOFIELD</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">SPANDAU BALLET</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">TEARS FOR FEARS</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">THE POLICE</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><span style="font-size:130%;">2</span></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">ADAM ANT</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">BANANARAMA</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">BILLY IDOL</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">CURIOSITY KILLED THE CAT</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">FIVE STAR</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">GARY NUMAN</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">HEAVEN 17</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">HOWARD JONES</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">MARILYN</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">MORRISSEY</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">PETE BURNS</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">SIMPLE MINDS</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">STEVE STRANGE</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">THE CURE</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">THEN JERICHO</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">THOMPSON TWINS</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">TIFFANY</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">TRACIE</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">TRANSVISION VAMP</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">U2</span></em></strong></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><strong><em><span style="font-size:85%;">YAZZ</span></div></em></strong>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-24546637527475180142007-08-29T11:29:00.000+00:002007-09-03T21:59:08.992+00:00A " Ritmos e Blues " e o preço dos bilhetes.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgalgtNLo4yR_2oOYJCJcdxAG-cAiyAl3SU-cMdNqvE18Q2VAhB4jNkO1_X7nvROJ2hYgFbfdkusntbZRmSFJ7Umr73N7sFTWEA0uyVrtKHNEetzvqGp1a9Ld78m2_Ba0ce1SkLrdnbcHla/s1600-h/_bilhetes.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5104814694202356674" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgalgtNLo4yR_2oOYJCJcdxAG-cAiyAl3SU-cMdNqvE18Q2VAhB4jNkO1_X7nvROJ2hYgFbfdkusntbZRmSFJ7Umr73N7sFTWEA0uyVrtKHNEetzvqGp1a9Ld78m2_Ba0ce1SkLrdnbcHla/s400/_bilhetes.jpg" border="0" /></a> <div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSJK2ZzX-fIYWO4k1weo603jY2nCTE-7GpeOcffzbYLEIdf9-MEZKHagQg2oz2B62htV8jVX6aikXKjArP4ixC2JOO7a-5uP79AiWduZBo2m0TKVA5jgM3lnww1_r1Ak5NvudH64MlkuzO/s1600-h/_bilhetes.jpg"></a><div></div><div></div><div align="justify">Toda a gente sabe que o preço dos bilhetes para o concerto dos <strong><em>Rolling Stones</em></strong> de Junho passado atingiu valores escandalosos (entre 69 € e 142 €), à semelhança do último concerto dos <strong><em>U2</em></strong> em que o bilhete mais barato custava a módica quantia de 54 €. Parece que esta tendência se vai manter com o concerto dos <strong><em>The Police</em></strong>, em Setembro, no Estádio Nacional com o bilhete mais acessível a custar uns tão somente 55 €. Ainda não tinha trazido este assunto à baila porque, apesar de achar escandaloso os valores praticados, entendia que ia apenas quem queria. Como muita gente também dei 69 € para poder assistir ao concerto. Pensava eu (e a promotora) que os bilhetes se venderiam num ápice e mal foram colocados à venda comprei o meu com receio que pudesse esgotar. Não foi de ânimo leve que paguei aquele valor mas pensei: gosto dos <strong><em>Stones</em></strong> o suficiente para fazer este sacrifício, ainda para mais quando nunca os tinha visto aos vivo. A perspectiva de não voltar mais a vê-los pesou também na minha decisão.</div><div align="justify">Da parte da Ritmos e Blues, empresa promotora destes concertos, alguém terá confessado o pouco interesse em relação à realização dos grandes festivais de Verão, apesar de em tempos ter realizado o festival da Ilha do Ermal. A principal razão prendia-se com o facto de o mercado estar saturado e não pretender regressar a este tipo de eventos para perder dinheiro. Por esta lógica também não haveria mercado para a realização do Alive, o mais recente dos grandes festivais realizados que acabou por ser um sucesso, tendo já data marcada para próximo ano. O festival Delta Tejo, embora de menor dimensão, também não se saiu nada mal na sua primeira edição. O pouco interesse manifestado pela Ritmos e Blues pelo formato dos festivais leva a concluir que prefere os grandes concertos onde pode trazer artistas que não fazem a festa por menos e, de forma prepotente, dar-se ao luxo de cobrar valores exorbitantes pelos bilhetes, dando a entender que o que não é capaz de ganhar de uma forma, procura fazê-lo doutra. Infelizmente esta promotora parece não estar muito preocupada com o espectáculo e porquê? Em relação ao concerto dos <strong><em>Stones</em></strong> seria preferível pedir menos pelos bilhetes (entre 45 € e 90 € por exemplo) e ter o estádio esgotado. Mas saiu-lhe o " tiro pela culatra " porque ao contrário do esperado a lotação do concerto esteve longe de esgotar. Ou estaria a Ritmos e Blues à espera que o concerto dos <strong><em>Stones</em></strong> em Alvalade esgotasse facilmente para uma banda que recentemente actuou no nosso país por duas vezes. A postura arrogante da parte da promotora ao pensar que seria fácil esgotar um concerto fosse qual fosse o valor pedido pelos bilhetes voltou a repetir-se agora em relação os <strong><em>The Police</em></strong>. Já para não falar no preço dos mesmos, começaram por ser colocados à venda exclusivamente nos balcões das agências do Barclays, sem grandes resultados. Finalmente ficaram disponíveis para venda nas agências.</div><div align="justify">Voltando ao início... recentemente li que os bilhetes para o concerto dos <strong><em>Stones</em></strong> foram colocados à venda a metade do preço para evitar que o Estádio de Alvalade estivesse a meio gás. Mesmo assim não estiveram mais de 30.000 pessoas em Alvalade, longe dos 50.000 bilhetes colocados à venda. Para quem pagou 69 € (no mínimo) pelo bilhete custa a aceitar que o mesmo esteja à venda pouco tempo antes do concerto a metade do preço. Este escândalo deve ser denunciado para que a Ritmos e Blues não faça o que bem entenda. Posso perder o concerto dos <strong><em>The Police</em></strong> mas, da minha parte, não vai nem mais um cêntimo para esta promotora de duvidosa credibilidade. </div></div>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-31951852448743836042007-08-24T20:42:00.000+00:002007-08-27T20:17:00.582+00:00A minha Playlist do momento...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY96nW5jqzn9MCYHTbo-OsQ5f2GFE2K2YKLHtoHaLaLmEL5LudVYVnOMWxxBXNnLqP4TiZFTE61i_NuXxDHjxuCLHjmEegK8PlF-L7rgjbvkEZFnghvBxLVemacRpacsXDDPvFXXDg6H72/s1600-h/playlist.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5102396936852353634" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY96nW5jqzn9MCYHTbo-OsQ5f2GFE2K2YKLHtoHaLaLmEL5LudVYVnOMWxxBXNnLqP4TiZFTE61i_NuXxDHjxuCLHjmEegK8PlF-L7rgjbvkEZFnghvBxLVemacRpacsXDDPvFXXDg6H72/s200/playlist.gif" border="0" /></a> <div></div><div align="justify">Passados dois meses da primeira Playlist aqui divulgada, eis que surge a segunda. Optei por manter a mesma linha da anterior, ou seja, pop/rock alternativo da actualidade, em alguns casos, com notórias influências new-wave de inícios de 80. Salvo raras excepções, poucos conhecerão os nomes que fazem parte da Playlist seguinte. É um bom ponto de partida para todos aqueles que gostam de descobrir novas sonoridades, infelizmente pouco divulgadas entre nós. Um destaque especial para os <strong><em>Wraygunn</em></strong>, uma das mais promissoras bandas nacionais está entre as 10 músicas mais ouvidas.</div><div><br /></div><ul><li><strong>1990s - " You Made Me Like It "</strong></li><li><strong>Babyshambles - " Delivery "</strong></li><li><strong>Foals - " Mathletics "</strong></li><li><strong>Performance - " Short Sharp Shock "</strong></li><li><strong>The Cribs - " Men`s Needs "</strong></li><li><strong>The Long Blondes - " Weekend Without Makeup "</strong></li><li><strong>The Rakes - " 22 Grand Job "</strong></li><li><strong>The Shins - " Turn On Me "</strong></li><li><strong>The White Stripes - " Conquest "</strong></li><li><strong>Wraygunn - " Everything`s Gonna Be Ok "</strong></li></ul><p></p><strong><em>Pete Doherty</em></strong> ao melhor nível com o novíssimo <strong><em>Delivery</em></strong><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/am8C47g41Nk" width="425" height="350" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent"></embed>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-24012261020000876082007-08-18T11:29:00.000+00:002007-09-06T19:59:04.686+00:00Em 2005 a nostalgia de 80 era assim...<div style="TEXT-ALIGN: justify">Os <span style="FONT-WEIGHT: bold; FONT-STYLE: italic">Post-Hit</span> são uma banda portuguesa de electro-pop formada em 2002 por Paulo Savullo e Rui Pires. O trio ficou completo com a entrada de Sebastião Teixeira. As influências da música dos Anos 80 são por demais evidentes e vão desde os The Human League, Depeche Mode ou Duran Duran até aos nossos Heróis do Mar. Assumem-se como herdeiros da boa pop dos Anos 80 e o álbum de estreia homónimo de 2005 é a prova disso. O single <span style="FONT-WEIGHT: bold; FONT-STYLE: italic">Vanishing Boys</span> conheceu um razoável sucesso: passou com frequência na Antena 3 e fez parte da banda-sonora da série " O Diário de Sofia ". Alguns DJs mais esclarecidos contribuiram para a divulgação de <span style="FONT-WEIGHT: bold; FONT-STYLE: italic">Vanishing Boys</span>, bem como do segundo single <span style="FONT-WEIGHT: bold; FONT-STYLE: italic">Glamorama</span>. O jornalista Nuno Galopim teve igualmente um papel importante na divulgação deste projecto. Presentemente a banda encontra-se reduzida a dois elementos e em preparação está um álbum com versões remisturadas. Deixo-vos com <span style="FONT-WEIGHT: bold; FONT-STYLE: italic">Vanishing Boys</span>...<br /></div><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/TBhP4Ol9et0" width="425" height="350" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent"></embed>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-10610031068587176442007-08-13T21:30:00.000+00:002007-08-14T09:07:25.711+00:00Morreu Tony Wilson!<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8FQM0yXnvBphzkeo75N5Z2_T7qpxQYzfNMhXqKbU9Yyw3QPgA_W0L4WUgwo9qzuk8mTj8xUnH7IxjkX-A7Xl2YfVYoSm-Cxxb_7RGgxHyGSNV0s-h_Z73y9cOcRAxJx8f9HZUPaXpHL2F/s1600-h/400px-So_It_Goes1.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5098330408865606514" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8FQM0yXnvBphzkeo75N5Z2_T7qpxQYzfNMhXqKbU9Yyw3QPgA_W0L4WUgwo9qzuk8mTj8xUnH7IxjkX-A7Xl2YfVYoSm-Cxxb_7RGgxHyGSNV0s-h_Z73y9cOcRAxJx8f9HZUPaXpHL2F/s320/400px-So_It_Goes1.gif" border="0" /></a> <strong><em>Tony Wilson apresentando o magazine So It Goes</em></strong><br /><br /><div align="justify">Tony Wilson, fundador da <strong><em>Factory Records</em></strong> e mentor do fenómeno <strong><em>" Madchester "</em></strong>, faleceu Sexta-Feira passada no Christie Hospital em Manchester, aos 57 anos, vítima de ataque cardíaco, apesar de lutar contra um cancro desde o início de 2006.</div><div align="justify">Natural de Salford, Lancashire, o jornalista e apresentador de TV formado em Cambridge com uma especialização em língua inglesa começou por estagiar na ITN. Fez carreira na Granada Television e passou também pela BBC. Tony Wilson foi um dos principais responsáveis pela revolução no mercado musical britânico em meados da década de 70, ao dar ao novos talentos de então a oportunidade de serem alguém, num mercado dominado pelas grandes editoras e pelos " super-grupos ". O facto de ter assistido em 1976 ao primeiro concerto dos <strong><em>Sex Pistols</em></strong> fê-lo perceber que algo estava a nascer. Faltava só preparar o terreno para que o que vira pudesse crescer. Os conceitos alternativo e independente davam os primeiros passos.</div><div align="justify">A <strong><em>Factory Records</em></strong> tornou-se então numa espécie de albergue para nomes como <strong><em>Joy Division</em></strong>, <strong><em>New Order</em></strong>, <strong><em>Happy Mondays</em></strong>, <strong><em>Clash</em></strong>, <strong><em>Buzzcocks</em></strong>, entre outros. A abertura de dois espaços: um clube nocturno para actuação das bandas da sua editora e mais tarde a discoteca <strong><em>" Hacienda "</em></strong> que se tornaria no centro da noite de Manchester, deram um impulso à vida nocturna desta cidade, muito marcada pela recessão económica e social dos Anos 70. Do ambiente urbano-depressivo até ao fenómeno <strong><em>" Madchester "</em></strong> foi um ápice. Os dias agora eram de festa... nascia a cultura Rave.</div><div align="justify"><strong><em>24 Hour Party People</em></strong> é um filme/documentário autobiográfico, realizado em 2002 por Michael Winterbottom e interpretado por Steve Coogan (no papel de Tony Wlson) que nos dá a conhecer o ambiente em torno de Manchester, desde meados de 70 a inícios de 90, e faz-se acompanhar de uma excelente banda sonora, da qual destaco <strong><em>Love Will Tear Us Apart</em></strong>, o maior êxito dos <strong><em>Joy Division</em></strong>.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong><em><span style="font-size:85%;"><br />» Ver também 24 Hour Party People - " Do Punk à pastilha! " (post de 8 de Fevereiro de 2007)</span></em></strong></div><div align="justify"></div></div><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/BNMbuygEju8" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" height="350" width="425"></embed>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1920956252639367196.post-65424729279442504472007-08-10T15:36:00.001+00:002007-08-14T09:12:09.332+00:00The Human League em Lisboa: Reportagem...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQsVtku7rm06BjMlPRYFJAM02dQg9ohEanRu6B1RqWLkxeErd-Y_AKD6NWVGnU_kZ3LuDz-cPiCqV6iNkcNT_CPdOjxedfYPKg1gsr_3qhOGEZXcATeBrUPLbCKUPxp7xZljV14o7NcXHe/s1600-h/040807HumanLeague+016.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5098294563068554066" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQsVtku7rm06BjMlPRYFJAM02dQg9ohEanRu6B1RqWLkxeErd-Y_AKD6NWVGnU_kZ3LuDz-cPiCqV6iNkcNT_CPdOjxedfYPKg1gsr_3qhOGEZXcATeBrUPLbCKUPxp7xZljV14o7NcXHe/s400/040807HumanLeague+016.jpg" border="0" /></a> <div><div><div></div><div></div><div align="justify">O segundo concerto dos The Human League em Portugal realizou-se no passado Sábado, 4 de Agosto, na Praça do Comércio em Lisboa. Depois de um mini-concerto no Hotel Farol Design em Cascais, no final de Junho, a banda de Sheffield regressou para um verdadeiro concerto, integrado no Festival Oceanos. Os The Human League foram a segunda banda a actuar, entre os Expensive Soul e Marcelo D2. Como deverão compreender o cartaz não foi o mais feliz, considerando a diferença de estilos musicais presentes em palco e consequentemente a diferença de públicos. O resultado de combinações destas já tem originado reacções pouco amistosas de públicos que não têm nada a ver com as bandas que estão a actuar. Felizmente os meus piores receios não se confirmaram e o público presente respeitou, dentro dos possíveis, a performance dos The Human League. Depois da actuação dos Expensive Soul, o público (minoritário) afecto à banda inglesa aproximou-se do palco e esperou pelo início do concerto. De uma faixa etária acima da média da maioria dos presentes, adivinhava-se que não tinham ido ver nenhuma das outras bandas.<br />Quanto ao concerto, estivemos perante uma performance muito bem conseguida. Os The Human League ofereceram-nos uma actuação segura e muito completa no que respeita às músicas tocadas, como se de um concerto em nome próprio se tratasse. Apesar de já levaram mais de vinte e cinco anos na bagagem, Phil, Susan e Joanne, provaram que se encontram em excelente forma. O primeiro indício de que estavam quase a pisar o palco foi quando o tema <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Don`t You Want Me</span> começou a ser tocado, em versão instrumental, ao som de uma gaita-de-foles.<br />Como já referi, foi um concerto tipo " best of " repleto de êxitos, com destaque para o álbum <strong><em>Dare!</em></strong>, do qual tocaram seis temas. Apesar da maior parte do repertório ser da década de 80, não esqueceram o bem sucedido álbum <strong><em>Octupus</em></strong> de 95, com <strong><em>One Man in My Heart</em></strong> e <strong><em>Tell Me When</em></strong>, bem como o single de apresentação do último álbum de originais <strong><em>Secrets</em></strong> de 2001, <strong><em>All I Ever Wanted</em></strong>. Da fase pré-<strong><em>Dare!</em></strong> o tema escolhido foi <strong><em>Being Boiled</em></strong>, em detrimento de <strong><em>Empire State Humam</em></strong>. Pelo meio tivemos os clássicos <strong><em>Mirror Man</em></strong>, <strong><em>Keep Feeling (Fascination)</em></strong>, <strong><em>The Lebanon</em></strong> e <strong><em>Human</em></strong>. Para terminar em beleza a escolhida foi <strong><em>Together in Electric Dreams</em></strong>, contagiando todo o público, que já tinha vibrado antes do encore com <strong><em>Don`t You Want Me</em></strong>. Quem lá esteve para ver as outras bandas e não fizesse a mínima ideia de quem os The League eram nem da importância que têm, certamente não ficou indiferente a um final de concerto apoteótico, à semelhança do que já tinha acontecido em Cascais. Em jeito de conclusão... todos os que se deslocaram à Praça do Comércio para ver os The Human League tiveram a oportunidade de assistir a um excelente espectáculo. Se descontarmos o alinhamento do cartaz e algum público menos desejável, foi tudo bom a começar pelo facto da entrada ser livre. Os jornais do dia seguinte falaram de uma assistência na ordem das 25 mil pessoas que, na minha opinião, peca por excesso. Esteve uma boa casa embora longe daquele número. O mais certo é terem estado perto de 10 mil pessoas, arredondando já muito por alto. No final, juntamente com os meus camaradas de concerto, Nuno e Augusto, conseguimos chegar perto de alguns elementos da banda que, com extrema simpatia, se disponibilizaram para tirar algumas fotos connosco. <strong><em>Um agradecimento especial ao Nuno_45 pelas fotos enviadas</em></strong>.</div><br /><div align="justify"></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5098294082032216882" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1SrqBpbdn1hAYOmg1tg38jpHmzNzRfduoJqF6gQvixsA_UNHkDb-Ph22Y9tu1WjqgVT0b8YovkdIgqU5HRopfIl0vK-CiGucFw9QPboG50WE-ZWV310CnLhSCiL_FkuT63MDsB4U-BrJI/s320/040807HumanLeague+036BV.jpg" border="0" /></div></div>BVhttp://www.blogger.com/profile/15242323957597112817noreply@blogger.com5