
Video killed the radio star... os " The Buggles " foram os primeiros
A MTV é muito mais do que um canal de música. Desde o seu aparecimento no início dos anos 80 que cedo se afirmou como um canal que iria revolucionar a forma de comunicar em televisão, criando um novo espaço para a divulgação do, até então, menosprezado videoclip. Som e imagem eram agora um só.
Mas de sucesso comercial a fenómeno cultural vai um grande passo e a MTV teve o mérito de alcançá-lo, e porquê?
A emissão, quase ininterrupta, de música com destaque para os videoclips fez surgir um novo mercado anteriormente dominado pela rádio. Se até aqui bastava uma música passar na rádio para ser conhecida, a partir desta altura ela teria de ser vista na televisão. Mais importante do que ser-se ouvido era ser-se visto. O videoclip passa a ser encarado como um importante meio promocional, sendo explorado profissional e comercialmente por uma nova geração de músicos cujas carreiras foram construídas para e à custa da MTV.
Na primeira metade da década de 80 uma banda interiorizou este espírito mais do que todas as outras: os Duran Duran, enquanto na segunda podemos destacar os noruegueses A-ha. Pelo meio temos nomes como Michael Jackson ou Madonna, igualmente perspicazes na abordagem ao videoclip.
Durante cerca de vinte anos, foram estas as regras da promoção musical até ao aparecimento da Internet. A livre partilha de música e vídeos tem vindo aos poucos a pôr em causa este conceito. A televisão olha agora com desconfiança para uma Internet mais informal e adaptável à mudança.
Mas em 1981 era a MTV quem protagonizava a mudança: o cenceito era novo, o “ look “ apelativo a até os apresentadores denominavam-se VJs (ou seja, DJs de vídeos). A adesão dos jovens norte-americanos e, quatro anos mais tarde, dos europeus, a um canal que falava a sua linguagem foi imediata, o apelo era irresistível. Cada vez mais jovens em todo o mundo tinham acesso às emissões da MTV.
Mas de sucesso comercial a fenómeno cultural vai um grande passo e a MTV teve o mérito de alcançá-lo, e porquê?
A emissão, quase ininterrupta, de música com destaque para os videoclips fez surgir um novo mercado anteriormente dominado pela rádio. Se até aqui bastava uma música passar na rádio para ser conhecida, a partir desta altura ela teria de ser vista na televisão. Mais importante do que ser-se ouvido era ser-se visto. O videoclip passa a ser encarado como um importante meio promocional, sendo explorado profissional e comercialmente por uma nova geração de músicos cujas carreiras foram construídas para e à custa da MTV.
Na primeira metade da década de 80 uma banda interiorizou este espírito mais do que todas as outras: os Duran Duran, enquanto na segunda podemos destacar os noruegueses A-ha. Pelo meio temos nomes como Michael Jackson ou Madonna, igualmente perspicazes na abordagem ao videoclip.
Durante cerca de vinte anos, foram estas as regras da promoção musical até ao aparecimento da Internet. A livre partilha de música e vídeos tem vindo aos poucos a pôr em causa este conceito. A televisão olha agora com desconfiança para uma Internet mais informal e adaptável à mudança.
Mas em 1981 era a MTV quem protagonizava a mudança: o cenceito era novo, o “ look “ apelativo a até os apresentadores denominavam-se VJs (ou seja, DJs de vídeos). A adesão dos jovens norte-americanos e, quatro anos mais tarde, dos europeus, a um canal que falava a sua linguagem foi imediata, o apelo era irresistível. Cada vez mais jovens em todo o mundo tinham acesso às emissões da MTV.
Os " Dire Straits " na 1ª emissão da MTV Europe em 85, com Money for nothing
“ O estilo prevalece sobre o conteúdo e a técnica sobre o argumento “ (MTV Look)
O “ MTV Look “ era de facto uma imagem de marca. Especialista na promoção da imagem de outros, a MTV sabia muito bem como promover a sua própria imagem. Este conceito era de tal forma popular que houve quem o soubesse aproveitar da melhor maneira e aplicá-lo fora do universo da música. O resultado foi “ Miami Vice “ (série de TV) e o autor da proeza Michael Mann, o mesmo de Collateral, The Aviator e Miami Vice (filme). Esta popular série policial protagonizada por Don Johnson e Philip Michael Thomas (transmitida entre 84 e 90), tornou-se a coqueluche das séries de TV.
“ Miami Vice has been described as the first cop show for the MTV generation. Brilliantly capturing the mood, the style, the rhythm, the pulsations, the bright electric colors, and the garish glitz of the early '80s, the weekly, 60-minute series was just a much an elongated music video (with a Jan Hammer score) as it was a crime drama -- and it set the standard for the scores of copycat series that followed in its wake. “ (allmovieguide)
O “ MTV Look “ era de facto uma imagem de marca. Especialista na promoção da imagem de outros, a MTV sabia muito bem como promover a sua própria imagem. Este conceito era de tal forma popular que houve quem o soubesse aproveitar da melhor maneira e aplicá-lo fora do universo da música. O resultado foi “ Miami Vice “ (série de TV) e o autor da proeza Michael Mann, o mesmo de Collateral, The Aviator e Miami Vice (filme). Esta popular série policial protagonizada por Don Johnson e Philip Michael Thomas (transmitida entre 84 e 90), tornou-se a coqueluche das séries de TV.
“ Miami Vice has been described as the first cop show for the MTV generation. Brilliantly capturing the mood, the style, the rhythm, the pulsations, the bright electric colors, and the garish glitz of the early '80s, the weekly, 60-minute series was just a much an elongated music video (with a Jan Hammer score) as it was a crime drama -- and it set the standard for the scores of copycat series that followed in its wake. “ (allmovieguide)
